Folha de S.Paulo

Os pontos são variados. Uma parte não é nova. Mas algumas coisas são muito genéricas também.

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Folha - O governo só está dourando a pílula com as 15 ações recém-anunciadas para melhorar a economia ou elas são viáveis?

Antonio Carlos Pipponzi - Alguma preocupa o setor?

Tem a questão do PIS/Cofins. Esse é um tema que, se você não participar, vira aumento de imposto na certa. Luz vermelha. Vamos entender isso e participar. Não é chegar lá e bater na mesa. Mas Na sua opinião, não é a hora de empresário na política?

Não. Não excluo. Não vamos radicaliza­r. Eu diria que não se pode desprezar a variável política. Com todas as críticas que se possa fazer ao Temer, não dá para imaginar que ele escolheu a Cristiane Brasil e falou: “Essa é a pessoa mais bem indicada para estar no Ministério do Trabalho”. Aquilo realmente era uma troca para aprovar a reforma previdenci­ária. E o Temer quer entrar para a história como o presidente que aprovou reformas importante­s. Isso é o exercício Quem seria um candidato razoável hoje na sua opinião?

Falando por mim e não pelo IDV, uma opinião pessoal, um nome que tem essas duas caracterís­ticas é Pedro Parente [presidente da Petrobras]. É gestor e político. Não é necessaria­mente o único, mas é uma pessoa madura que tem esse equilíbrio e essa experiênci­a. Mas não estou falando como

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