Empresas a necessidade de ir além do mercado doméstico.
políticas. Isso afeta o Estado e a forma como as empresas olham para o setor público.”
A análise faz parte do mapa estratégico da associação, que traça tendências globais e nacionais até 2022. O estudo será divulgado em março.
Nos últimos cinco anos —quando o último relatório do gênero foi elaborado pela entidade—, a indústria brasileira viu seus principais desafios mudarem: o Brasil perdeu destaque no cenário internacional, e a crise mostrou às NÃO É PARA TODOS Um dos principais destaques do estudo é o aumento da pressão por inovação, com a chegada da indústria 4.0 —conceito que engloba novas tecnologias de automação e armazenamento de dados.
Para Fernandes, a pesquisa e o desenvolvimento serão uma missão para uma “nata de empresas”, e o Brasil terá de encontrar nichos para garantir que participará desse grupo inovador.
“Uma parte expressiva da evolução 4.0 não vai se dar dentro da empresa, mas pela compra de equipamentos e softwares”, diz ele.
Se há risco de o Brasil perder competitividade ao delegar a inovação a terceiros, potencialmente estrangeiros? “Sim, há riscos, mas há mais oportunidades do que riscos”, diz o diretor da entidade.
“Não vejo problema. Não que inovação não seja importante,