Luminária concha de feijão
,de38cmx22 cm x 22 cm, do Estúdio Luis Guimarães. R$ 450; estudioluisguimaraes.com.br
Mostrar —e vender— o que estão criando artesãos e designers brasileiros é o mote da Paralela, feira de design para casa que acontece duas vezes por ano em São Paulo, no prédio da Bienal do parque Ibirapuera.
Na 33ª edição, de 19 a 21 deste mês, 64 expositores apresentaram suas criações. “Juntamos artesanato contemporâneo e indústria”, afirma a organizadora do evento, Dianela Refinetti.
Nesta mostra da Paralela, chamou a atenção a referência que as peças fazem à natureza, seja diretamente, com uso de plantas vivas e pedras, ou pelo formato orgânico dado à madeira e ao metal.
Com pés que remetem a galhos, o Estúdio Paulo Alves apresentou a nova linha de suas poltronas Bombom, com tecido estampado que tem 30% de PET na composição.
Os pedestais de metal com cachepôs de tecido impermeável de Filipe Ramos vêm com haste flexível, para ser moldada e guiar o formato da planta. Já a Vitafiore expôs mudas de quatro espécies em tubos selados de vidro, que não precisam de terra, água ou muita exposição solar — para quem gosta de verde, mas não quer ter trabalho.
O vidro se junta à pedra nos vasos tanto de Carol Gay como de Elisa Stecca. Carol usa os minerais como elemento deformador, sobre os quais sopra o vidro quente, que pega seu formato. “São peças únicas”, afirma ela.
O vidro também é protagonista em móveis. A Glass11 levou mesas, cadeiras e estantes nas quais o material predomina, às vezes aliado à madeira ou ao concreto —caso da mesinha de vidro dobrado, colado sobre pilar de concreto (de Rodrigo Ohtake).
A Paralela é exclusiva para lojistas, arquitetos, designers, hoteleiros e estudantes da área. A próxima edição acontecerá em agosto.