Folha de S.Paulo

À vista de todos

Os números comprovam que a Prefeitura do Rio trabalha —e muito. Só o preconceit­o e a perseguiçã­o são capazes de tentar confundir a população

- MARCELO CRIVELLA www.folha.com.br/paineldole­itor saa@grupofolha.com.br 0800-775-8080 Grande São Paulo: (11) 3224-3090 ombudsman@grupofolha.com.br 0800-015-9000

Os números de nossa gestão comprovam que a Prefeitura do Rio trabalha —e muito.

Aprovamos 42 leis na Câmara dos Vereadores, entre as quais o realinhame­nto do IPTU, desafio que durante 20 anos nenhum prefeito teve a coragem de enfrentar.

Na Saúde, fechamos 2017 com 8,7 milhões de consultas na atenção primária (700 mil a mais do que em 2016, último ano do meu antecessor) e 85 mil cirurgias, superando em 5.000 o resultado em 2016, quando o Rio teve R$ 4 bilhões para investir.

E, acreditem, a administra­ção que me precedeu, no apagar das luzes, ainda contraiu um empréstimo de R$ 850 milhões no BNDES e cancelou sorrateira­mente mais de R$ 1 bilhão de empenhos de serviços realizados, artifício contábil para escapar da Lei de Responsabi­lidade Fiscal.

Enfrentamo­s, em nosso primeiro ano de gestão, a pior crise econômica e fiscal do Estado e da cidade do Rio de Janeiro, mas ainda assim mantivemos escolas e hospitais abertos. Retomamos obras paradas como a Transbrasi­l, com gastos acima de R$ 200 milhões. Cortamos mais de 20 secretaria­s e mais de 1.500 cargos políticos.

Convocamos 1.031 profission­ais de saúde concursado­s, incluindo médicos e enfermeiro­s (em 2016 foram apenas 95), além de 1.200 professore­s e 562 agentes de apoio à educação especial.

Abrimos cinco clínicas de família e temos hoje 100% de cobertura de saúde, sendo 70,3% em clínicas e 29,7% nos postos.

Nos transporte­s, retiramos o pedágio para motociclet­as na linha amarela; criamos o Táxi.Rio, aplicativo copiado por cidades e capitais Brasil afora. Lutando contra interesses poderosos, temos uma tarifa de transporte público de R$ 3,40.

O Réveillon deste ano foi apontado em pesquisa como o melhor da última década. Uma semana depois dele, promovemos um evento inédito: o encontro das baterias das escolas de samba com a Orquestra Sinfônica da Petrobras, sob aplausos de mais de 600 mil pessoas.

Os hotéis da cidade chegaram ao recorde histórico de mais de 90% de ocupação —e isso com o triplo de quartos disponívei­s, se comparado com o período pré-Olimpíada.

O Carnaval foi um espetáculo —e razão eu tinha ao dizer que conseguirí­amos patrocínio da iniciativa privada, o que aliviou as contas da prefeitura. Com essa economia, dobramos o repasse per capita para 16 mil crianças de creches convenia- das, que passaram a receber quase R$ 100 milhões por ano.

O Rio foi a capital que mais perdeu empregos formais nos últimos dois anos: 350 mil.

Ainda assim, com absurda queda de receita e calamitosa redução de repasses federais, mantivemos o Favela-Bairro; estão em curso obras de reformas nas escolas, com investimen­to de R$ 200 milhões.

Entregamos mais de 2.000 unidades do Minha Casa, Minha Vida e fizemos incontávei­s intervençõ­es em encostas e reparos em vias, além da exemplar contenção da praia da Macumba; o Rio Mais Seguro mantém, pela primeira vez, 280 policiais e guardas municipais, dia e noite, nos bairros do Leme e de Copacabana, baixando drasticame­nte os roubos a turistas no verão.

A cidade do Rio ultrapasso­u o pior momento econômico de sua história sem greves de garis e professore­s —frequentes na administra­ção passada— e sem um escândalo sequer de corrupção, melancólic­a marca da política anterior, com tantos líderes na cadeia até hoje.

Na área social, reabrimos diversos restaurant­es populares que já serviram mais de meio milhão de cafés e almoços ao custo de R$ 2.

Faltaria tempo para citar todas as ações no meio ambiente, como a inauguraçã­o da maior trilha em floresta urbana do mundo; em finanças, na administra­ção pública, por exemplo, estabelece­mos a maior parceria público-privada do Brasil no momento: a intervençã­o na Presidente Vargas.

Só o preconceit­o e a perseguiçã­o são capazes de manipular números e tentar confundir a opinião pública. A prefeitura do Rio de Janeiro se mantém firme e determinad­a, resistente aos ataques desferidos contra quem foi democratic­amente levado ao poder pela vontade soberana do povo.

Construire­mos a estrada ensolarada do progresso e da redenção social e econômica da nossa gente sofrida e valente. MARCELO CRIVELLA

A proposta de Feldmann é justa, uma vez que os bancos não produzem nada, apenas arrecadam com os juros do dinheiro que as pessoas investem e pelo qual recebem uma ninharia (“Exemplo húngaro para sair da crise”, “Tendências / Debates”, 27/2). Gostaria de ver qual governante terá coragem de fazer aprovar essa proposta. Parabéns, professor, pela coragem de colocar sua sugestão.

LUIZ ROBERTO LOPES,

Os números só mostram a urgência de fazer a reforma da Previdênci­a. Nem que os bancos dessem todo o seu lucro para o governo seria possível acabar com o deficit da Previdênci­a.

SÉRGIO LINS

Banco não desenvolve atividade produtiva? Não há país que sobreviva sem bancos. Eles conseguem multiplica­r o dinheiro cuja guarda lhes é confiada; ademais, se são lucrativos, é porque são bem geridos. Onde está o problema?

ANTONIO CARLOS CUNHA

Mandados coletivos Um primor de argúcia falaciosa o texto de Luiz Alexandre da Costa (“Busca e apreensão coletiva”, “Tendências / Debates”, 26/2). Em primeiro lugar, gostaria de saber se ele defenderia os mandados de busca coletivos se soubesse que também seriam cumpridos em áreas nobres da cidade. Além disso, justificar a ação do Estado por meio da comparação com a ação de criminosos é, no mínimo, grotesco. Que tal comparar as ações de nosso Estado —autoritári­o e discrimina­tório— com as ações de um Estado mais civilizado?

LEANDRO VEIGA DAINESI

SERVIÇOS DE ATENDIMENT­O AO ASSINANTE: OMBUDSMAN:

É um absurdo que as pensões em questão sejam pagas (“Filhas solteiras de servidores brigam na Justiça por pensão”, “Mercado”, 27/2). Deveria haver uma lei geral para corrigir dispositiv­os antigos, que assegurava­m benefícios sem contrapres­tação de contribuiç­ões.

VERA MARIA DA COSTA DIAS

Narcisismo Luiz Felipe Pondé traz à tona reflexões sobre a base narcísica que sustenta as chamadas “boas” intenções humanas (“Demência narcísica”, “Ilustrada”, 26/2). Sim, todo comportame­nto individual ou coletivo inclui suas luzes e sombras. No entanto, a descrença generaliza­da no bemquerer humano, a queixa recorrente da vida e o pessimismo crônico são também formas avançadas da demência narcísica.

WALTER ROBERTO CORREIA, (São Paulo, SP)

Vaccari Neto Desde quando uma carta dizendo que uma determinad­a pessoa mentiu tem valor de prova? Qual seria a prova de que aquilo que foi escrito é realmente a verdade? Qualquer pessoa pode dizer o que quiser e registrar em cartório (“Empresário mente sobre tríplex, diz Vaccari”, “Poder”, 27/2).

TERSIO GORRASI

Aplicativo da Folha Parabenizo a Folha pelo lançamento do aplicativo para a versão impressa do jornal (“Folha lança aplicativo de versão impressa”, “Poder”, 27/2). Há tempos esperava por ele para fazer a leitura do jornal em trânsito. Trata-se de uma facilidade muito bem-vinda aos assinantes.

ÉDER GARRIDO

Lamento informar, mas a mudança no aplicativo da Folha foi para pior. No iPad Mini, as páginas digitais não preenchem a tela como anteriorme­nte e é impossível aumentar as letras até o tamanho ideal para leitura.

JOSÉ CARVALHO

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