À vista de todos
Os números comprovam que a Prefeitura do Rio trabalha —e muito. Só o preconceito e a perseguição são capazes de tentar confundir a população
Os números de nossa gestão comprovam que a Prefeitura do Rio trabalha —e muito.
Aprovamos 42 leis na Câmara dos Vereadores, entre as quais o realinhamento do IPTU, desafio que durante 20 anos nenhum prefeito teve a coragem de enfrentar.
Na Saúde, fechamos 2017 com 8,7 milhões de consultas na atenção primária (700 mil a mais do que em 2016, último ano do meu antecessor) e 85 mil cirurgias, superando em 5.000 o resultado em 2016, quando o Rio teve R$ 4 bilhões para investir.
E, acreditem, a administração que me precedeu, no apagar das luzes, ainda contraiu um empréstimo de R$ 850 milhões no BNDES e cancelou sorrateiramente mais de R$ 1 bilhão de empenhos de serviços realizados, artifício contábil para escapar da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Enfrentamos, em nosso primeiro ano de gestão, a pior crise econômica e fiscal do Estado e da cidade do Rio de Janeiro, mas ainda assim mantivemos escolas e hospitais abertos. Retomamos obras paradas como a Transbrasil, com gastos acima de R$ 200 milhões. Cortamos mais de 20 secretarias e mais de 1.500 cargos políticos.
Convocamos 1.031 profissionais de saúde concursados, incluindo médicos e enfermeiros (em 2016 foram apenas 95), além de 1.200 professores e 562 agentes de apoio à educação especial.
Abrimos cinco clínicas de família e temos hoje 100% de cobertura de saúde, sendo 70,3% em clínicas e 29,7% nos postos.
Nos transportes, retiramos o pedágio para motocicletas na linha amarela; criamos o Táxi.Rio, aplicativo copiado por cidades e capitais Brasil afora. Lutando contra interesses poderosos, temos uma tarifa de transporte público de R$ 3,40.
O Réveillon deste ano foi apontado em pesquisa como o melhor da última década. Uma semana depois dele, promovemos um evento inédito: o encontro das baterias das escolas de samba com a Orquestra Sinfônica da Petrobras, sob aplausos de mais de 600 mil pessoas.
Os hotéis da cidade chegaram ao recorde histórico de mais de 90% de ocupação —e isso com o triplo de quartos disponíveis, se comparado com o período pré-Olimpíada.
O Carnaval foi um espetáculo —e razão eu tinha ao dizer que conseguiríamos patrocínio da iniciativa privada, o que aliviou as contas da prefeitura. Com essa economia, dobramos o repasse per capita para 16 mil crianças de creches convenia- das, que passaram a receber quase R$ 100 milhões por ano.
O Rio foi a capital que mais perdeu empregos formais nos últimos dois anos: 350 mil.
Ainda assim, com absurda queda de receita e calamitosa redução de repasses federais, mantivemos o Favela-Bairro; estão em curso obras de reformas nas escolas, com investimento de R$ 200 milhões.
Entregamos mais de 2.000 unidades do Minha Casa, Minha Vida e fizemos incontáveis intervenções em encostas e reparos em vias, além da exemplar contenção da praia da Macumba; o Rio Mais Seguro mantém, pela primeira vez, 280 policiais e guardas municipais, dia e noite, nos bairros do Leme e de Copacabana, baixando drasticamente os roubos a turistas no verão.
A cidade do Rio ultrapassou o pior momento econômico de sua história sem greves de garis e professores —frequentes na administração passada— e sem um escândalo sequer de corrupção, melancólica marca da política anterior, com tantos líderes na cadeia até hoje.
Na área social, reabrimos diversos restaurantes populares que já serviram mais de meio milhão de cafés e almoços ao custo de R$ 2.
Faltaria tempo para citar todas as ações no meio ambiente, como a inauguração da maior trilha em floresta urbana do mundo; em finanças, na administração pública, por exemplo, estabelecemos a maior parceria público-privada do Brasil no momento: a intervenção na Presidente Vargas.
Só o preconceito e a perseguição são capazes de manipular números e tentar confundir a opinião pública. A prefeitura do Rio de Janeiro se mantém firme e determinada, resistente aos ataques desferidos contra quem foi democraticamente levado ao poder pela vontade soberana do povo.
Construiremos a estrada ensolarada do progresso e da redenção social e econômica da nossa gente sofrida e valente. MARCELO CRIVELLA
A proposta de Feldmann é justa, uma vez que os bancos não produzem nada, apenas arrecadam com os juros do dinheiro que as pessoas investem e pelo qual recebem uma ninharia (“Exemplo húngaro para sair da crise”, “Tendências / Debates”, 27/2). Gostaria de ver qual governante terá coragem de fazer aprovar essa proposta. Parabéns, professor, pela coragem de colocar sua sugestão.
LUIZ ROBERTO LOPES,
Os números só mostram a urgência de fazer a reforma da Previdência. Nem que os bancos dessem todo o seu lucro para o governo seria possível acabar com o deficit da Previdência.
SÉRGIO LINS
Banco não desenvolve atividade produtiva? Não há país que sobreviva sem bancos. Eles conseguem multiplicar o dinheiro cuja guarda lhes é confiada; ademais, se são lucrativos, é porque são bem geridos. Onde está o problema?
ANTONIO CARLOS CUNHA
Mandados coletivos Um primor de argúcia falaciosa o texto de Luiz Alexandre da Costa (“Busca e apreensão coletiva”, “Tendências / Debates”, 26/2). Em primeiro lugar, gostaria de saber se ele defenderia os mandados de busca coletivos se soubesse que também seriam cumpridos em áreas nobres da cidade. Além disso, justificar a ação do Estado por meio da comparação com a ação de criminosos é, no mínimo, grotesco. Que tal comparar as ações de nosso Estado —autoritário e discriminatório— com as ações de um Estado mais civilizado?
LEANDRO VEIGA DAINESI
SERVIÇOS DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE: OMBUDSMAN:
É um absurdo que as pensões em questão sejam pagas (“Filhas solteiras de servidores brigam na Justiça por pensão”, “Mercado”, 27/2). Deveria haver uma lei geral para corrigir dispositivos antigos, que asseguravam benefícios sem contraprestação de contribuições.
VERA MARIA DA COSTA DIAS
Narcisismo Luiz Felipe Pondé traz à tona reflexões sobre a base narcísica que sustenta as chamadas “boas” intenções humanas (“Demência narcísica”, “Ilustrada”, 26/2). Sim, todo comportamento individual ou coletivo inclui suas luzes e sombras. No entanto, a descrença generalizada no bemquerer humano, a queixa recorrente da vida e o pessimismo crônico são também formas avançadas da demência narcísica.
WALTER ROBERTO CORREIA, (São Paulo, SP)
Vaccari Neto Desde quando uma carta dizendo que uma determinada pessoa mentiu tem valor de prova? Qual seria a prova de que aquilo que foi escrito é realmente a verdade? Qualquer pessoa pode dizer o que quiser e registrar em cartório (“Empresário mente sobre tríplex, diz Vaccari”, “Poder”, 27/2).
TERSIO GORRASI
Aplicativo da Folha Parabenizo a Folha pelo lançamento do aplicativo para a versão impressa do jornal (“Folha lança aplicativo de versão impressa”, “Poder”, 27/2). Há tempos esperava por ele para fazer a leitura do jornal em trânsito. Trata-se de uma facilidade muito bem-vinda aos assinantes.
ÉDER GARRIDO
Lamento informar, mas a mudança no aplicativo da Folha foi para pior. No iPad Mini, as páginas digitais não preenchem a tela como anteriormente e é impossível aumentar as letras até o tamanho ideal para leitura.
JOSÉ CARVALHO