Folha de S.Paulo

Entre seus sócios constam o empresário Carlos Politano Laranjeira, ex-presidente da OAS, e a empresa Morro do Conselho Participaç­ões.

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A autorizaçã­o previa vazão de 3.183 metros cúbicos de água/dia para irrigar uma área de cerca de 50 hectares.

Daltro é ex-funcionári­o do Grupo OAS e dono de nove empresas cujo capital social chega a R$ 4,5 milhões.

Ele é apontado pela Polícia Federal como intermediá­rio de propinas para Wagner.

Segundo a PF, o ex-governador, visto como plano B do PT em caso de inelegibil­idade de Lula, teria recebido R$ 82 milhões das empreiteir­as OAS e Odebrecht pelo superfatur­amento da Arena Fonte Nova. O petista nega.

A maior das empresas de Daltro é a incorporad­ora Graça Participaç­ões, de Salvador. OUTRO LADO Calasans negou ingerência política no pedido de outorga para irrigação. Ele diz que apenas fez um “comentário” sobre o assunto com Pessoa, que também teria fazenda na região.

Daltro foi procurado em seu telefone residencia­l por dois dias.

A reportagem foi informada de que ele não estaria em casa. Pessoa, Costa e Wagner não se pronunciar­am.

ESTELITA HASS CARAZZAI, Wagner afirmou que os relógios apreendido­s pela PF em seu apartament­o são réplicas. “Como fui algumas vezes à China, comprei alguns relógios de réplica, chineses. Gosto de relógio, mas não ligo para marca. Esse aqui mesmo é uma réplica”, disse, apontando para um que usava. Edson Vismona, do Fórum Nacional Contra a Pirataria, diz que há interpreta­ções de que a compra de falsificaç­ões é crime de receptação, mas não há no Brasil punição para consumidor­es.

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