Folha de S.Paulo

Setor de embalagens tem primeira alta desde 2013

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A indústria de embalagens voltou a crescer após três anos de retração, segundo o Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

A produção das fabricante­s aumentou 1,96% em volume e chegou a R$ 71,5 bilhões em receita.

“A recuperaçã­o veio após um progresso no segundo semestre, principalm­ente depois do mês de setembro”, afirma Luciana Pellegrino, diretora-executiva da Abre, associação do setor que encomendou o estudo.

A fabricação de embalagens é um indicador antecedent­e —antecipa o desempenho da indústria nacional—, e a projeção para este ano é de um cresciment­o mais acelerado, com variação positiva de 2,96%, diz ela.

Quatro dos cinco segmentos analisados pela FGV tiveram melhora no desempenho em 2017. A exceção foram as embalagens de metal, que caíram 3,92%.

“Houve uma evolução na área de alumínio, em parte devido à demanda por produtos como latas de cerveja, mas o nosso mercado, com foco em aço, sofreu mais”, diz Eliane Romeiro, da Silgan White Cap, de tampas metálicas.

A filial da multinacio­nal americana registrou queda de 10% nas vendas em 2017. A previsão é de uma alta de 6% a 7% neste ano, o que não seria suficiente para repor as perdas recentes, afirma.

“Nossa produção é voltada para itens de menor necessidad­e de consumo e mais caros, como palmito, conservas e alguns sucos”, afirma.

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