Criativa designer, tinha a doçura como marca
As fotos da turma da academia após os treinos de lutas como muay thai invariavelmente traziam os alunos em poses ameaçadoras. A exceção era Maria Rita, que “estragava” a composição colocando as mãos embaixo do queixo e apresentando um sorriso cândido, ou fazendo bico para mandar beijinho.
O jeito doce era a principal marca da designer gráfica. “Ela falava miando”, diz a irmã, Natasha —não por acaso, era apaixonada pelas suas duas gatas, Nina e Jujuba.
Filha de uma artista plástica com um músico, Maria Rita demonstrava desde a infância possuir grande criatividade. Baseada nesse diferencial, escolheu cursar design gráfico. Nos últimos 15 anos, trabalhou no Arquivo Público do Estado de São Paulo, onde passou por diversas áreas, cativando todos com sua doçura.
Recentemente, conseguiu enfim integrar a equipe do acervo iconográfico, onde pôde dar mais vazão à criatividade. É dela o logo dos 125 anos do Arquivo, por exemplo.
“Ela colocava em imagens o que eu dizia em palavras”, diz a colega Juliana.
Em 19 de fevereiro, a página da instituição em rede social trazia uma foto de Maria Rita em sua pose característica, com as mãos no queixo. “Essa é a notícia mais triste que o Núcleo de Comunicação do Arquivo já teve que publicar”, diz a postagem.
Morreu no dia 16, a menos de dez dias de completar 35 anos, em decorrência de um câncer descoberto em agosto. Deixa os pais, Bruce e Rita de Cássia, a irmã Natasha e o companheiro Bruno. coluna.obituario@grupofolha.com.br 7º DIA
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