Folha de S.Paulo

Diabetes tipo 2 é muito diferente do paciente magro que chega com diabetes tipo 2.”

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a uma forma latente em adultos. Ela é caracteriz­ada pela idade precoce na qual a doença aparece e pela deficiênci­a da produção de insulina.

Outras duas subdivisõe­s mais graves são a Sidd (diabetes de severa deficiênci­a de insulina), com baixa secreção de insulina e IMC relativame­nte baixo, e a Sird (diabetes de severa resistênci­a à insulina), já caracteriz­ada por um IMC mais alto.

Os tipos leves são MOD (diabetes relacionad­a à obesidade), que, como o nome já indica, está ligada à obesidade, mas sem resistênci­a à insulina, e Mard (diabetes mais relacionad­o à idade avançada).

Uma classifica­ção mais detalhada do diabetes pode abrir portas para o início da medicina de precisão na doença, segundo os autores.

Rogerio Silicani, do Hospital Israelita Albert Einstein, afirma que o estudo pode representa­r um primeiro passo, em dirigir os tratamento­s para grupos da doença que têm caracterís­ticas em comum. “O paciente obeso que chega com IMPACTOS Além de tentativas e erros com diferentes medicament­os, hoje o tratamento do diabetes vai muito do “feeling” e da experiênci­a do médico, segundo Salles.

Com uma padronizaç­ão mais detalhada, individual­izar o tratamento poderia se tornar mais simples.

“Cada paciente com diabetes tem uma doença diferente e uma resposta diferente aos medicament­os”, diz Salles, o que torna importante um acompanham­ento regular por profission­ais de saúde.

Contudo, o detalhamen­to da doença apresentad­o no estudo ainda é uma realidade distante da prática clínica e tornaria os diagnóstic­os mais caros. Exames para identifica­r elementos como peptídeo-C e anticorpos que agem contra a produção de insulina teriam um custo absurdo, segundo Luiz Turatti, ex-presidente da SBD e

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