PAINEL DO LEITOR
A seção recebe mensagens pelo e-mail leitor@grupofolha.com.br, pelo fax (11) 3223-1644 e no endereço al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Rio de Janeiro Ao escrever sobre a intervenção no Rio de Janeiro, Ricardo Sayeg recorre à expressão “defensores dos direitos dos manos” contra os que se preocupam com a integridade física dos moradores de áreas controladas pelo tráfico e sugere que as Forças Armadas devem ter salvo-conduto caso matem inclusive civis inocentes. Como desabafo, o texto tem seu público, mas abraça desvio ético lamentável. Nada justifica a predisposição de abençoar o assassinato de inocentes por “um objetivo maior” (“Deus abençoe nossos soldados na guerra”, Tendências / Debates, 13/3).
FÁBIO TOFIC SIMANTOB,
BOTELHO,
Lúcida a colocação de Sayeg em relação aos riscos que os soldados correm ao defender cidadãos de bem. Eles deveriam contar com o apoio irrestrito da população e das autoridades, e não com a hipocrisia de quem defende direitos humanos para os bandidos que aterrorizam a cidade.
LUIZ ALBERTO M. C. BARROS AUGUSTO ARRUDA
Álcool e gasolina Há muito tempo, estamos misturando etanol anidro à gasolina, o que melhora a qualidade do derivado do petróleo e polui menos. Na Europa, já se recorreu ao etanol como combustível durante uma guerra. Até 1955, a gasolina sueca continha 25% do derivado da cana. O Brasil é signatário do Acordo de Paris, a Cop21, e assumiu o compromisso de adoção de programas e medidas sustentáveis, entre as quais o aumento do uso das energias limpas e renováveis.
LUIZ GONZAGA BERTELLI,
Tarifas O Brasil está no topo da lista dos prejudicados pelo aumento de tarifas dos EUA. E o que fazer? Uma guerra comercial? Ora, o país, desde a gestão Lula, vem se distanciando dos Estados Unidos, que sempre foram um dos nos nossos principais parceiros. O certo seria seguir o exemplo da Argentina e tentar negociar um acordo comercial de longo prazo, que fosse do interesse de ambas as partes. Mas, num ano eleitoral como este, isso não deverá ocorrer.
JORGE ALBERTO NURKIN
Curso