Alimentação fora de casa tem melhora tímida em fevereiro, afirma entidade
O faturamento das redes de alimentação fora de casa cresceu 2,9% no mês de fevereiro em comparação com janeiro, segundo o IFB (Instituto Foodservice Brasil), que reúne as empresas de grande porte.
A variação foi considerada tímida pelo setor, afirma MarA celo Marinis, presidente da entidade e da operação brasileira da Martin Brower, de logística alimentar.
“Um fator primordial para o desempenho do foodservice no Brasil é o desemprego.”
Enquanto ele for elevado, o potencial de consumo é reprimido, diz o executivo.
“Os números mostram que a recuperação econômica não é um milagre. Pelo contrário, ela tem sido bastante lenta e tem tido oscilações.”
Houve uma leve melhora no mercado de trabalho impulsionada pelos empregos informais no último trimestre de 2017, segundo o IBGE.
“Vai demorar para vermos empresas contratando, o que afeta o setor”, diz Marinis.
O movimento nos estabelecimentos teve alta de 2% no ano passado, também visto como fraco pela entidade.
Ao se considerar apenas o tráfego feminino, o indicador chega a 3%.
Na rede de fast food McDonald’s, cerca de 60% do público consumidor é composto por mulheres.
“As clientes são especialmente importantes porque geralmente as mães são responsáveis pelas decisões de alimentação de toda a família”, diz David Grinberg, diretor da Arcos Dourados, franqueadora da companhia no Brasil.