Folha de S.Paulo

Ajuda. Onde tiver Maia no Brasil, vota nele”, afirma o vereador e primo Odilon Maia (PHS).

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lia, ouviu a história de um busto doado ao município por seu avô paterno, Felinto Maia, quando este era presidente da Casa da Moeda, em 1951.

Tentando perder mais que os quatro quilos que diz já ter emagrecido, Maia comeu carnes típicas da culinária nordestina, como a de bode, mas evitou arroz, doce e uísque.

Mas não fez nada parecido com a emblemátic­a cena do então candidato Fernando Henrique Cardoso, que, em 1994, tentando aumentar sua popularida­de na região, montou um jegue, que coiceou um asno em Delmiro Gouveia (AL).

Sem conexão com internet na fazenda onde ocorreu o encontro, não teve oportunida­de de alimentar o vício de mexer no celular enquanto conversa com interlocut­ores.

Dos primos de graus variados, Maia recebeu promessas de votos na eleição deste ano. “A classe média daqui que votava em Lula não vota mais nele. A família Maia é muito grande. O sobrenome dele dá uma gran- REDE No fim da tarde, Maia e os aliados que o acompanham na viagem seguiram para São Bento, distante 50 km de Catolé do Rocha.

Foi recebido com fogos de artifício em um evento organizado pela prefeitura, sob comando do correligio­nário Jarques Lúcio.

Apresentad­o como presidente da Câmara e pré-candidato à Presidênci­a da República, Maia subiu ao palco enfeitado com balões azuis e brancos, cores tanto do DEM como da administra­ção local, em que um telão anunciava que ali acontecia um ato de entrega de ônibus escolares.

Cinco veículos do município foram incendiado­s no início da semana e a prefeitura anunciava que o governo do estado já havia enviado dois novos ônibus e que o Ministério da Educação, comandado por Mendonça Filho, do DEM, já havia se comprometi­do a mandar outros cinco.

Maia disse não considerar inadequada a mistura do evento administra­tivo com o de pré-campanha.

“Não vejo nenhum problema porque, de forma nenhuma, a gente veio aqui pedir voto. A gente veio tratar de política. O que a lei não permite é que se peça voto e que, no período eleitoral, que a gente não possa estar em nenhum palanque que tenha relação com o estado”, afirmou o pré-candidato.

O prefeito disse que o evento já estava marcado e que só faria o ato de entrega dos ônibus depois da saída de Maia da cidade.

O Ministério da Educação negou qualquer motivação política na liberação dos veículos.

A pasta informou que foi procurada por parlamenta­res paraibanos e orientou a prefeitura a requerer formalment­e os novos ônibus.

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