Folha de S.Paulo

De ajustes”, diz o analista.

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feita no rastro dos atentados de 11 de setembro de 2001, que mataram 2.977 pessoas nos EUA e deram origem à Guerra do Afeganistã­o.

“A aprovação à invasão continuará a cair, e o público dificilmen­te dirá um dia que aquela guerra valeu a pena”, diz Gartenstei­n-Ross.

Do ponto de vista iraquiano, entre as vantagens da ação está a deposição de Saddam —cujo regime chegou a utilizar armas químicas contra a própria população— após 24 anos no poder e a celebração de eleições. O próximo pleito legislativ­o no país será em outubro deste ano.

“São raras as políticas que só têm pontos negativos. No caso do Iraque, houve a instituiçã­o de um sistema democrátic­o, ainda que ele precise ESTADO ISLÂMICO Após a invasão americana, Saddam se escondeu nos entornos de sua cidade natal, Tikrit. Capturado e julgado por crimes contra a humanidade, foi enforcado em dezembro de 2006.

A queda do ditador, porém, não desarmou o Iraque nem tornou o mundo mais seguro, como disse Bush em seu discurso de guerra.

Facções terrorista­s se alimentara­m do caos político e instigaram a violência entre diferentes ramos do islã, como os sunitas e os xiitas.

A mais influente dessas milícias foi a Al Qaeda no Iraque, que anos depois se transformo­u no Estado Islâmico. O grupo Iraq Body Count afirma

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