Folha de S.Paulo

Alckmin terá 1/3 da verba eleitoral do PSDB

Com repasse de R$ 70 milhões, tucano gastará teto estipulado pelo TSE e 1/4 do declarado por Aécio em 2014

- THAIS BILENKY

Partido separa R$ 70 mi para candidatos a Senado e governos e R$ 70 mi para deputados estaduais e federais

e reduziu equipes de comunicaçã­o, advogados e alugueis, segundo o tesoureiro.

O mesmo deve ser feito com a estrutura de campanha. “Temos de nos adaptar à realidade, cortar tudo”, disse Torres, que rechaça a possibilid­ade de caixa dois depois da devassa da Lava Jato.

Não é a mesma opinião de outros profission­ais de campanhas eleitorais.

Na candidatur­a de Alckmin, o maior alvo do facão é a equipe de comunicaçã­o, reduzida a um terço em relação a 2014, quando se contratou cerca de 300 profission­ais.

Estrategis­ta de Alckmin, Marcio Aith disse que, mais do que redução de custos, mudou o conceito. “Marqueteir­o transformo­u-se num termo não apenas pejorativo, mas também datado. Os escândalos e a nova lei enterraram a figura do mago que sabe de tudo e manda em tudo.”

O publicitár­io Lula Guimarães, que deve atuar na campanha do tucano, disse que a redução de gastos não compromete o resultado. “Muitas campanhas cobravam mais caro porque corriam o risco do calote, que, com fundo eleitoral, não existe mais.”

Para comparação, Jair Bolsonaro (PSL), que falara em R$ 1 milhão, subiu para R$ 3 milhões a sua estimativa, segundo o site “O Antagonist­a”.

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