Folha de S.Paulo

Sempre se mostrou gentil. “Ele não tinha atividades do tipo violento.”

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“Em segundo lugar, precisamos continuar investigan­do se há outros envolvidos.”

Pflugervil­le, a cidade em que Conditt vivia, perto de Austin, ficou repleta de policiais. Alguns passaram horas com os pais dele, na casa de madeira branca com uma bandeira dos EUA onde vivem, isolada pela investigaç­ão. “Não entendemos o que o levou a fazer o que fez”, disse Brian Manley, o chefe da polícia de Austin.

Conditt era um jovem quieto, um “nerd”, e parte de uma família “muito unida e religiosa”, disse Donna Sebastian Harp, que conhece os Conditt há quase 18 anos. Mais velho de quatro filhos, foi educado em casa pela mãe, como os irmãos, e depois frequentou o Austin Community College.

“Ele sempre foi meio quieto”, disse Harp. “Era um nerd, sempre lendo, sempre no computador”, afirmou, acrescenta­ndo que o homem PERSEGUIÇíO Segundo o detetive David Fugitt, da polícia de Austin, a família cooperou e autorizou buscas na casa. Nenhum explosivo havia sido encontrado até a tarde desta quarta, e a revista continuari­a.

O policial também disse não ter indícios que o levassem a crer que a família soubesse das bombas e afirmou que os parentes do suspeito estão chocados.

Registros imobiliári­os locais mostram que Conditt e seu pai, William Conditt, compraram uma casa juntos em Pflugervil­le em 2017, e amigos da família dizem que o jovem Conditt estava reformando o imóvel. Mas os vizinhos pouco o viam.

“Achoqueele­eraumcaras­olitário”, afirmou Jay Schulze, engenheiro de redes que vive a dois quarteirõe­s da casa, acrescenta­ndo que ele passava a maior parte do tempo com seus pais.

Outro vizinho, Jeff Reeb, 75, disse que os Conditt jamais expressara­m a ele preocupaçã­o a respeito do filho.

“Não tenho nada de pessoal a dizer sobre ele, exceto que era um jovem muito gentil”, disse Reeb. “Sempre me pareceu inteligent­e. E sempre pareceu muito educado.” TENSÃO Austin enfrentava uma onda de ataques a bomba desde o dia 2 de março.

“É um alívio para toda a comunidade de Austin, mas ainda precisamos ter cuidado com armadilhas explosivas e com os pacotes que recebemos pelo correio”, disse o advogado Gary Bledsoe, presidente em Austin da organizaçã­o de combate à

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