Regime chama aproximação com Seul de sinal de força e confiança
DA ASSOCIATED PRESS - Em sua primeira reação depois da aproximação com a Coreia do Sul e os EUA, o regime da Coreia do Norte disse nesta quarta-feira (21) que a medida é sinal de confiança e de força da ditadura de Kim Jong-un.
“A grande mudança nas relações não é um acidente, e sim um nobre resultado da ação pró-ativa, do patriotismo caloroso e da vontade de defender a paz na RPDC [República Popular Democrática da Coreia]”, escreveu em editorial a agência estatal KCNA.
Segundo o regime, a iniciativa de diálogo é “uma prova da autoconfiança que o país adquiriu ao conquistar tudo que deseja” e não tem relação com as sanções internacionais, que o texto chama de “tão insignificantes quanto um cachorro uivando para a Lua”.
O texto, porém, não menciona a reunião entre Kim e o presidente Donald Trump, que a Casa Branca prevê para maio e o regime norte-coreano nunca confirmou. Também não é citado o encontro com o mandatário sul-coreano, Moon Jae-in, previsto para abril.
O processo de negociação começou em janeiro, após 2017 ficar marcado por elevada tensão, incluindo dois testes nucleares e outros de mísseis feitos pelos norte-coreanos e uma troca de farpas entre Kim e Trump.
O cenário mudou quando o ditador pediu um diálogo para assegurar a participação nortecoreana na Olimpíada de Inverno, no país vizinho.