Folha de S.Paulo

Lula ganhou do Supremo Tribunal Federal uma sobrevida, e os brasileiro­s de bem, mais uma superdecep­ção.

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CARLOS E. BARROS RODRIGUES (São Paulo, SP)

No passado, uma cidadã brasileira apropriou-se de um xampu em um supermerca­do e foi presa imediatame­nte. Lula já está condenado em segunda instância, tem vários processos a caminho, deixou o Brasil em uma situação caótica e pode não ser preso. Pois é, a venda da Justiça deve ser transparen­te no Brasil.

WAGNER JOSÉ CALLEGARI,

Que esperança podemos ter de colocar o país no rumo certo quando o STF se escuda em “compromiss­os externos” para não aplicar a decisão que ele mesmo definiu como regra? O Executivo está emparedado. O Legislativ­o, cuidando de seus interesses. As Forças Armadas, imobilizad­as. A comunidade internacio­nal, indiferent­e. A população, apática. E os pré-candidatos à Presidênci­a se dividem entre os que têm vontade de mudar, mas não têm competênci­a, e os que têm competênci­a para mudar, mas não têm vontade.

RICHARD DUBOIS

Bate-boca

Ao ler a reportagem sobre Bruno Covas, fiquei feliz e esperanços­a (“Covas prevê gestão menos liberal que Doria”, Cotidiano, 23/3). Ele mostra que é uma pessoa sensível aos problemas da cidade. Cita a saúde, a educação e a segurança como prioridade­s. Também o incomoda a desigualda­de social e ver tanta gente largada nas calçadas. Será que podemos mesmo confiar no novo prefeito? Covas, sucesso na sua gestão e que não tenhamos mais uma decepção.

ROSANGELA DIAS CRUZATO BERG

João Doria A carta de Mauro de Sousa Penido (Painel do Leitor, 23/3) merece importante correção em relação a João Doria. O prefeito enganou o eleitor da capital: apresentou-se como executivo, e não político, e afirmou categorica­mente que cumpriria os quatro anos de mandato. Agora, demonstra falta de ética, de honestidad­e e de transparên­cia na gestão pública. Muito grave para se tornar governador do estado.

MOACYR DA SILVA

Redes sociais Genial a charge de Jaguar, representa­ndo o paciente de 86 anos no divã do analista, confessand­o que nunca usou Twitter ou Facebook (Opinião, 23/3). Remeteu-nos à lembrança da ficção de Aldous Huxley, em seu “Admirável Mundo Novo”, e o personagem do Selvagem. Esse livro deveria ser lido e apreciado em todas as escolas.

ANTÔNIO LUIZ AMADESI GOMES

Segurança pública

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