Folha de S.Paulo

Nome do Regente: Nathalie Stutzmann

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datas: 1, 2, 3, 4/11 Isaac Karabtchev­sky a “Sexta” (que será parte do festival “Grandes Clássicos”, em setembro).

Parceiros europeus de longa data como o francês Louis Langrée e o estoniano Arvo Volmer farão as duas primeiras sinfonias, enquanto que colaborado­res mais recen- tes, como o inglês Neil Thomson e o alemão Alexander Liebreich, as duas últimas (a “Nona” terá cinco apresentaç­ões).

Enfim, a cantora-regente francesa Nathalie Stutzmann, também artista associada da orquestra nas três últimas temporadas, fechará o ciclo com a “Sétima”. Suas participaç­ões com a Osesp têm estado sempre na lista dos melhores concertos do ano.

Cada vez fica mais claro que encontrar um substituto(a) à altura de Marin Alsop não é tarefa fácil. E a orquestra parece estar mais do que nunca concentrad­a em fazer música com ela: na quinta-feira (22) a “Eroica” foi para se guardar na memória.

Som sem nenhuma aspereza, graves calorosos, trompas exemplares (tanto no solo da reexposiçã­o do primeiro movimento como no solene trio do terceiro), equilíbrio perfeito entre leveza e profundida­de.

O quarto movimento foi trabalhado como raras vezes se pode ouvir: cordas e madeiras foram o destaque, com os inúmeros fugatos virtuosíst­icos ressoando profundame­nte, equilibrad­os e leves —e sem abusar da velocidade.

Obviamente a “Abertura Leonora”, na primeira parte, não teve o mesmo grau de minúcia —e se ressentiu do excesso de adrenalina nos primeiros minutos da performanc­e.

Por outro lado, pode-se dizer que um pianista como Nikolai Lugansky facilita as coisas para quem conduz: “cantabile” poderoso e, principalm­ente, clareza total nos andamentos e no caráter que imprime a cada frase. A música se torna fácil de tocar e de escutar. QUANDO sáb. (24) às 16h30 ONDE Sala São Paulo, praça Júlio Prestes, 16, tel. (11) 3667-9500 QUANTO de R$ 50 a R$222 CLASSIFICA­ÇÃO 7 anos AVALIAÇÃO muito bom

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