Folha de S.Paulo

Eles desfrutarã­o dos créditos na compra de insumos.

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recolher menos. A ideia agora é que existam só três alíquotas. Setores que já usufruem de isenção serão mantidos.

O texto, que está sendo concluído pela Fazenda, incorpora decisões judiciais que determinar­am a retirada do ICMS e do ISS da base de cálculo do PIS/Cofins. Segundo os técnicos, isso, por si só, levaria à alta das alíquotas.

Nas reuniões de apresentaç­ão do projeto feitas pelo secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, muitos setores questionar­am a elevação das taxas, que hoje variam entre 3,65% e 9,25%.

Para eles, Rachid explicou que alíquotas mais elevadas não significam necessaria­mente aumento de impostos. Isso porque, em contrapart­ida, REFORMA Em paralelo à proposta de Temer, uma comissão especial na Câmara dos Deputados discute desde 2015 um projeto de reforma tributária.

A última reunião foi realizada em agosto de 2017. Uma minuta da iniciativa foi apresentad­a pelo deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), mas o relatório não foi votado.

A ideia inicial era de que fosse apresentad­a uma PEC (Proposta de Emenda à Constituiç­ão), mas a intervençã­o federal no Rio, cuja previsão é de que seja encerrada em dezembro, frustrou expectativ­as.

A Constituiç­ão proíbe mudanças por meio de emendas enquanto uma intervençã­o estiver em vigor. Agora, avalia-se a possibilid­ade de formulação de projetos de leis.

“Ainda temos de fazer costuras no texto, mas acredito que seja possível votar antes do recesso parlamenta­r”, que se inicia em 17 de julho, disse o tucano.

A minuta propõe o fim de impostos como PIS, ICMS, ISS, IOF e Cide. No lugar, seriam criados o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) e o Imposto Seletivo, que incidiriam sobre combustíve­is, energia, transporte, entre outros.

O Palácio do Planalto não é contra a criação do IVA, mas considera que é necessário fazer uma transição gradual e que não é o momento de implementá-lo.

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