O Exército nunca foi intruso na política. Ele sempre foi instrumento da vontade de seu povo. Assim, o Exército vai agir de qualquer maneira
JAIR BOLSONARO
bém mencionou a liberdade de expressão. “A liberdade de informação permite as mais variadas críticas. E elas hão de verificar-se, porque elas dão também um norte para a própria sociedade. O que não se pode é combater pessoas, mas desmerecendo o país.” INTERLOCUTOR Para garantir interlocução mais fácil com as Forças Armadas e não perder o controle das tropas no recrudescimento da crise, Temer escalou seu consultor político Denis Rosenfield para estabelecer uma linha direta com a cúpula militar, principalmente com Villas Bôas e o ministro interino da Defesa, general Joaquim Silva e Luna.
O movimento foi colocado em marcha há alguns dias, antes das declarações.
Na quarta, o ministro Raul Jungmann (Segurança Pública) disse que considerou adequado o comentário. “Se ele fala pela serenidade e pelo respeito às regras, acho que é correto, é bom falar.”
Comentou a chance de golpe militar. “De zero a dez, a chance é menos um. As Forças Armadas são um ativo democrático hoje no Brasil.”
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) disse à Folha, em Brasília, que a opinião de Villas Bôas “está perfeitamente sintonizada com a população brasileira”. “Ele quer que a lei seja cumprida, e ninguém melhor que o próprio STF para dar este exemplo a todos nós. Se o Supremo não entender desta maneira, nós podemos mergulhar o Brasil num caos.”
“O Exército nunca foi intruso na política. Ele sempre foi de S.Paulo,