Folha de S.Paulo

Rafting e cachoeira se adaptam a cadeirante

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DA ENVIADA A BROTAS

Pessoas que andam em cadeiras de rodas conseguem entrar apenas em uma das 20 cachoeiras abertas ao público em Brotas. É a Santo Antônio, que fica no Recanto das Cachoeiras, localizado a 18 quilômetro­s do centro.

Para chegar ao ecoparque, assim como a quase todas as outras atrações da cidade, é preciso se deslocar de carro. O veículo chega a 50 metros da cachoeira, e o visitante cadeirante atravessa uma trilha de chão batido. Um monitor auxilia quem quiser tomar banho na queda d’água de 20 metros de altura.

Um corrimão também foi colocado no caminho até a outra cachoeira do parque (a Roseira) para servir de apoio a visitantes mais velhos e com dificuldad­e de locomoção.

A oferta é maior quando se trata do rafting. A maioria das 11 operadoras da cidade oferece a atividade para quem usa cadeiras de rodas.

Na agência Águas Radicais, o passeio dura duas horas dentro do rio Jacaré-Pepira, que corta Brotas, e cerca de quatro horas no total, contando os deslocamen­tos. Custa R$ 126 por pessoa.

O rafting na Alaya sai por R$ 138 por visitante e passa por duas tirolesas.

Na Eco Ação, o percurso dura uma hora e meia na água e três horas no total. O custo por pessoa é R$ 160.

A duração do passeio é menor (40 minutos) na Território Selvagem Canoar. O rafting acontece num trecho de menos corredeira­s do rio e custa R$ 79 por pessoa.

Dos 40 hotéis, pousadas e campings de Brotas, quase a metade tem as acomodaçõe­s adaptadas a cadeirante­s. (VANESSA ALVES BAPTISTA)

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