Atropelador que matou 2 agiu só, diz polícia alemã
Investigação aponta não haver evidência de motivação política na ação
Homem que usou van para avançar contra multidão em Münster, oeste do país, tinha problemas psicológicos
entre 2014 e 2016.
Segundo o promotor de Münster, Elke Adomeit, o homem tinha antecedentes na polícia por fazer ameaças e danificar propriedade privada, além de fraude e um acidente de trânsito.
O chefe da polícia, HansJoachim Kuhlisch, disse que quatro apartamentos em nome do suspeito foram revistados na noite de sábado. Em um deles, foi encontrada uma submetralhadora inutilizada.
Kuhlisch pediu cautela em relação às investigações. “Não podemos dizer ainda, de forma conclusiva, que não encontraremos nada.”
Vizinhos do suspeito ouvidos pela revista Der Spiegel relataram que ele desenvolveu uma paranoia após cair da escada em um acidente anos atrás. “Ele pensava que havia uma conspiração contra ele”, disse um deles.
Os investigadores, segundo o tabloide Bild, apuram se esse foi um caso de “suicídio prolongado”, como o do piloto Andreas Lubitz, que derrubou um avião alemão em 2015 nos Alpes franceses, matando 150 pessoas. MEIA-MARATONA A polícia alemã prendeu quatro homens sob a suspeita de planejar ataques com faca durante a meia-maratona de Berlim neste domingo, reportou o jornal Die Welt.
Segundo o diário, os homens eram ligados a Anis Amri, tunisiano que atropelou uma multidão em um mercado de Natal de Berlim e matou 12, em dezembro de 2016. A polícia não comentou o relato. (GUILHERME MAGALHÃES)