Estou honrado. Tenho um grupo que compra a ideia, sabe das nossas dificuldades e procura cumprir o que a gente pede da melhor maneira possível
FÁBIO CARILLE
Técnico do Corinthians
Faltava uma fagulha para incendiar o estádio. Foi o pênalti marcado e depois cancelado pela arbitragem.
É mais uma polêmica histórica em decisões entre Corinthians e Palmeiras. Em 1937, os corintianos se recusaram a reiniciar a partida após a validação de gol do adversário. Em 1999, a final não acabou após briga generalizada após o atacante corintiano Edílson fazer embaixadinhas diante dos adversários. O confronto de 2018 entra nesta lista.
Quanto mais o jogo ficava nervoso, mais Fabio Carille parecia calmo na área técnica, apenas chamando um jogador ou outro para dar instruções. A entrada de Emerson Sheik era a cartada decisiva para ter fôlego e conseguir o segundo gol.
Na pressão e com cruzamentos na área, o Palmeiras tentava sufocar e Thiago Santos perdeu o gol do título dentro da pequena área nos acréscimos. Sidcley fez o mesmo para o Corinthians em seguida.
A rotina de vitórias de Carille e seu Corinthians tem ingredientesqueserepetem.Oesquema tático 4-5-1 (sem a bola) que se transforma em 4-33 na hora de atacar. A solidez defensiva, a superação da ausência de contratações de impacto e os momentos decisivos de Rodriguinho no tempo normal e Cássio nos pênaltis.
Assim como aconteceu na semifinal contra o São Paulo, o goleiro pegou duas cobranças e foi decisivo na conquista do Estadual.