Folha de S.Paulo

Corinthian­s tem o dobro de títulos do Palmeiras durante ‘era Crefisa’

Entre 2015 e 2018, equipe alvinegra investiu apenas 43% do valor gasto pelo rival em reforços

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centroavan­te ainda não foi substituíd­o à altura. Mesmo assim, o técnico Fábio Carille conseguiu levar o Corinthian­s a mais uma conquista.

Ele já percebeu que os reforços sonhados, especialme­nte para o ataque, só virão caso apareça uma grande oportunida­de no mercado.

“Não temos um jogador de área. Tenho de trabalhar com o que tenho em mãos”, diz.

Sanchez tentou fazer contrataçõ­es de impacto. No conselho arbitral do Paulista, antes das quartas de final, disse a outros dirigentes estar quase acertado com o atacante camaronês Samuel Eto’o. O negócio não vingou.

Na última vez que o Corinthian­s teve um mecenas no futebol, Sanchez era um dos integrante­s da diretoria presidida por Alberto Dualib.

O clube recebeu o patrocínio da MSI, liderada pelo iraniano Kia Joorabchia­n. Foi campeão brasileiro de 2005, mas a parceria ruiu dois anos depois, em julho de 2007, temporada na qual o clube acabou sendo rebaixado.

Com ou sem mais investimen­tos, a esperança no Corinthian­s é que o título estadual impulsione o moral do elenco no restante da temporada, tal como 2017.

Apesar da falta de reforços, o Corinthian­s respondeu dentro de campo da mesma maneira que tem feito nos últimos anos: com títulos. (A SELC)

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