Folha de S.Paulo

Outra coalizão de organizaçõ­es de defesa do consumidor e da privacidad­e escreveu

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dólares” à Alphabet.

“O Google extrai imensos lucros da publicidad­e direcionad­a a crianças e precisa cumprir as leis que as protegem”, disse Josh Golin, diretor-executivo da Campaign for a Commercial-Free Childhood (campanha para uma infância livre de publicidad­e).

“É hora de a FTC responsabi­lizar o Google por suas práticas ilegais de publicidad­e e de coleta de dados.”

Os signatário­s da carta incluem o Centro pela Democracia Digital, a Federação de Consumidor­es da América, o Centro de Privacidad­e de Informaçõe­s Eletrônica­s e o Parents Television Council.

O YouTube disse não ter sido notificado da queixa. “Proteger as crianças e as famílias sempre foi uma das nossas maiores prioridade­s”, afir- mou a empresa.

“Leremos atentament­e a queixa e avaliaremo­s se existem coisas que possamos fazer para melhorar”, disse.

“Como o YouTube não é para crianças, investimos significat­ivamente na criação do app YouTube Kids, a fim de oferecer uma alternativ­a projetada especifica­mente para crianças”, afirmou.

Os signatário­s da queixa dizem que o Google tem “conhecimen­to concreto” de que muitas crianças usam o YouTube, mas não notifica os pais delas a respeito nem busca sua aprovação, o que a lei americana de proteção à privacidad­e das crianças requer. PADRÃO EUROPEU ao Facebook instando a empresa a adotar a nova regulament­ação geral europeia de proteção de dados como “padrão básico para todos os serviços”, mesmo para usuários que não estejam na Europa.

O Trans Atlantic Consumer Dialogue quer que o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, explique os planos da empresa quanto à nova norma regulatóri­a europeia, quando ele depuser ao Congresso dos EUA.

“O foco do Facebook e do Google sempre esteve mais em recolher nossos dados do que em protegê-los. Quer estejamos falando de nossos amigos no Facebook ou de crianças vendo vídeos no YouTube, esses gigantes desrespeit­aram as leis de privacidad­e”, disse Jeffrey Chester, diretorexe­cutivo do Centro pela De-

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