Palmeiras rompe com federação, mas segue disputando torneios
DE SÃO PAULO
Apesar de o presidente Maurício Galiotte ter anunciado na segunda (9) o rompimento do Palmeiras com a Federação Paulista de Futebol (FPF), o clube continuará disputando as competições realizadas pela entidade.
A agremiação também não deixará de pagar a taxa obrigatória de 5% da renda dos seus jogos no Brasileiro para a instituição estadual.
No próximo fim de semana, os times sub-15, sub-17 e sub-20 estarão em campo nas disputas dos campeonatos paulistas dessas categorias — todos organizadas pela FPF.
O rompimento anunciado pelo presidente é institucional e não representa uma ameaça de desfiliação.
Assim como ocorreu na noite de segunda-feira (9) na festa de premiação do Campeonato Paulista de 2018, o clube alviverde decidiu não participar mais dos eventos oficiais da instituição que administra o futebol estadual ou de reuniões para a discussão de questões esportivas.
Em carta endereçada aos palmeirenses, o presidente Maurício Galiotte declarou que o clube se manteria rompido com a FPF enquanto a federação não se manifestasse em relação a três itens: a adoção do árbitro de vídeo no Paulista de 2019; a gravação e a divulgação, quando necessária, das conversas entre os árbitros; e uma reavaliação de quem dirige o setor de arbitragem na federação.
A reportagem entrou em contato com a federação para saber como ela se posicionaria a respeito das exigências do Palmeiras e o rompimento decretado por Galiotte, mas não obteve resposta até a conclusão desta edição. AMIGOS DE OUTRORA O presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, foi importante para o Palmeiras nos bastidores da Conmebol.
O dirigente, que é membro do conselho da entidade, ajudou o Palmeiras a reduzir a punição de três para um jogo sem torcida como visitante pela briga entre torcedores do do clube e do Peñarol, em Montevidéu, no Uruguai, em jogo da Libertadores de 2017.