Trump dá outra meia-volta e quer deixar a Síria
Realmente marcou
O ataque à Síria confundiu a base de Trump na extremadireita isolacionista. Alex Jones, do InfoWars, que o entrevistou na campanha e para quem ele costumava ligar, já presidente, até chorou em vídeo, como noticiaram Washington Post e outros.
Falou que Trump foi “quebrado”, “comprometido”, cedendo às pressões do establishment por guerra, como queria “a canalha Hillary”. Que, se ligar de novo, vai ouviu que “envergonhou” e “traiu a sua família”.
Ato contínuo, na manchete do New York Times até o fim do dia, Trump deu “meiavolta” nas novas sanções à Rússia, já anunciadas.
Mais, segundo a manchete do Wall Street Journal, Trump procurou Arábia Saudita e outros para que “formem uma força árabe para substituir o contingente militar dos EUA na Síria” e assim deixar o país, como prometeu na campanha.
Iran Tech Em longa reportagem do Financial Times, “A república start-up: o efervescente setor de tecnologia do Irã conseguirá prosperar?”. Cita serviços locais que passam por expansão como Snapp, AloPeyk e Digikala, semelhantes a Uber ou Alibaba, dizendo que podem enfrentar obstáculos para financiamento e expansão no exterior, se os EUA retomarem os embargos.
Riad Fashion Week O NYT, sob o título “Arábia Saudita tem sua primeira semana de moda”, diz que foi restrita, “nada de mídia social”, veto também a “editores e fotógrafos homens”. E os estilistas homens foram proibidos na plateia e bastidores. “Isso deu ao público só de mulheres a chance” de se descobrirem, mas “poucas o fizeram”. O Brasil participou com abaias da chamada Maison Alexandrine, dos Jardins.
Problema Brasil Enquanto a Netflix anunciava mais um trimestre com crescimento acima do esperado e voltava a saltar em Wall Street, a americana Atlantic destacou que a “Netflix tem um problema Brasil”. A reportagem sobre as “liberdades artísticas” tomadas pela série “O Mecanismo” ouviu do diretor José Padilha que “teria sido melhor se [a controvérsia] não tivesse acontecido, mas o debate maior não vai terminar aí”.
Na entrevista oficial sobre o trimestre, para investidores, os principais executivos da Netflix evitaram “O Mecanismo” e se concentraram em “3%”. No dizer do diretor de Conteúdo, Ted Sarandos, “é uma série brasileira que realmente marcou ao redor do mundo para nós”. Voltou seguidamente ao fato de ser “feita em português para o Brasil”, com “elenco integralmente brasileiro”.