Folha de S.Paulo

Aécio torna-se réu e inicia-se a fase em que a lei é para todos os partidos.

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ANTONIO TUCCILIO, presidente da Confederaç­ão

Fez bem o senador em alertar no seu artigo para as condutas questionáv­eis dos agentes do Estado nos termos em que se deu o acordo de delação com os donos da JBS. Conseguiu, para mim, ampliar o sentimento de que as autoridade­s cedem a tentações do arbítrio, da onipotênci­a e da precipitaç­ão. Ainda que haja o desejo de punição, não se pode confundir justiça com justiçamen­to.

LUCÍLIA PERES ALMEIDA

Corajoso o senador ao vir a público tentar convencer-nos de sua ilibada reputação. Aos desavisado­s, ele busca, com primorosa escrita, fazer crer que foi vítima de armação. Ingenuidad­e, senador, é um quesito que não combina com Vossa Excelência. Astúcia talvez seja mais apropriado.

INÊS VIEIRA LOPES

Vamos ver se a Folha para de dar um espaço tão nobre para Aécio Neves defender-se de seus ilícitos, já que o STF (Supremo Tribunal Federal) o tornou réu. Que o Judiciário cumpra seu papel e se faça justiça. Paul Singer Pesquisado­r cuidadoso, professor atencioso, Singer acreditava na iniciativa e no idealismo dos jovens. Seus escritos eram rigorosos, mas acessíveis. Como amigo era confiável, afetivo e generoso. O prefácio que escreveu no meu livro “Origens do Nacionalis­mo Judaico” e o texto que produziu para “História da Cidadania” são exemplos de sua visão de mundo: confiança no ser humano, aposta no entendimen­to entre as pessoas e uma pitada de socialismo utópico. Foi honroso publicá-lo na Editora Contexto (“Paul Singer, economista e fundador do PT, morre aos 86 anos de SP”, Poder, 17/4).

JAIME PINSKY,

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