Entenda a Guerra da Coreia até a assinatura do armistício
Pós-guerra Depois da rendição do Japão, o norte da Coreia fica sob influência da União Soviética, e o sul, dos EUA
Ponto de partida Sob o comando de Kim Il-sung e com apoio da China e da URSS, a Coreia do Norte invade o Sul com 100 mil soldados; dias depois, o Conselho de Segurança da ONU autoriza o envio de ajuda militar à Coreia do Sul, composta majoritariamente por forças americanas
Presença americana Forças americanas desembarcam em Incheon (Coreia do Sul), atrás das linhas inimigas norte-coreanas; dez dias depois, reconquistam Seul
Disputa por Seul Forças chinesas e norte-coreanas reocupam Seul; em março, a cidade volta ao controle das tropas da ONU
Tentativa de diálogo Conversas para uma trégua entre comunistas e forças da ONU começam em Kaesong; em outubro, as discussões para a paz passam a ser feitas no vilarejo de Panmunjom
Assinatura O comando das Nações Unidas, os chineses e a Coreia do Norte assinam um armistício que põe fim à guerra e cria a zona desmilitarizada ao longo da fronteira no 38º paralelo. O presidente da Coreia do Sul, Syngman Rhee, diz aceitar o acordo, mas não o assina
GLOSSÁRIO
Trégua
Pausa informal nas hostilidades, geralmente acordada entre comandantes no campo de batalha; tende a ser temporário e não ter impacto no conflito em termos gerais
Cessar-fogo
Acordo formalmente negociado entre os dois lados de um conflito para pausar temporariamente as hostilidades, mas que não dá fim à guerra
Armistício
Acordo formal para encerrar todas as atividades militares permanentemente
Acordo de paz
Acordo formal que encerra a guerra e pode incluir provisões sobre fronteiras ou alocação de terras e sobre o destino de refugiados, entre outras CONFLITOS HOJE
Os conflitos atuais, como os do Afeganistão, do Iraque, da Síria e do Iêmen, são guerras civis, e não entre países. Além disso, diferentemente do que acontecia no passado, muitas guerras não são formalmente declaradas nem têm seu fim formalizado em um acordo de paz