Incêndio e desabamento em SP
Mensagens para leitor@grupofolha.com.br, al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900. A Folha se reserva o direito de publicar trechos Quem assumirá a responsabilidade pelo incêndio no edifício Wilton Paes de Almeida? Era o prédio de vidro verde mais bonito de São Paulo, porém estava abandonado havia anos e esse abandono gerou a tragédia. Repito: quem assumirá a responsabilidade e, assim, evitará outras semelhantes? Ou não temos administração pública nesta cidade e neste país?
Eduardo Britto (São Paulo, SP)
Como deixar um prédio daquele porte abandonado a ponto de ser invadido? Como permitir a ocupação de um prédio sem nenhuma vistoria do Corpo de Bombeiros e dos órgãos municipais? Depois da catástrofe, aí correm para assistir as vítimas.
Antonio Carlos Ramozzi (São Paulo, SP)
As memórias dos incêndios dos edifícios Andraus (1972) e Joelma (1974) serviram durante décadas para que normas de segurança fossem respeitadas. A tragédia do incêndio que consumiu um edifício no largo do Paissandu é uma volta ao passado e mostra a necessidade de rever com urgência a segurança nos edifícios da capital.
Luiz Roberto Da Costa Jr. (Campinas, SP)
O desabamento do prédio é o capítulo derradeiro de uma triste, longa e trágica novela. É ingenuidade atribuir a causa só ao descaso do poder público. Fiscalização displicente, ocupações irresponsáveis — muitas delas políticas— e desemprego são algumas das inúmeras razões. Não há estrutura física ou moral que aguente.
Luciano Harary (São Paulo, SP)
Processo seletivo
Lamentável a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de não permitir a alteração do estatuto do Novo para a inclusão do processo seletivo (“Obstáculos ao novo”, de Joel Pinheiro da Fonseca, Opinião, 1º/5). Serve para mostrar o raciocínio — ou melhor, a falta dele— das pessoas que definem as regras para as eleições. Se um partido pretende ter uma linha política dentro de um determinado ideário —seja ele qual for—, como poderá avaliar aqueles que pretendem nele ingressar? Seria cômico, se não fosse trágico. Cleide Bragliollo (São Paulo, SP)
Quarta revolução industrial
Parabéns, professor José Pastore, por sua objetividade e lucidez (“Novas tecnologias podem provocar saída de multinacionais do Brasil”, Mercado, 1º/5). Entrevista muito clara, objetiva e com sensibilidade. Uma aula em tempos de mudanças tão significativas. Fernando Byington Egydio Martins (São Paulo, SP)
Empregos
O deputado Paulinho Pereira acertadamente ancora na geração de empregos formais e no fim da relação permissiva e predatória dos bancos com o Brasil a via para deter o avanço do estágio de degradação econômica e social (“Empregos, empregos, empregos!”, Tendências / Debates, 1º/5). Todavia, é ilusório crer que virá do governo de Michel Temer a solução para problemas que ele mesmo alimentou, a exemplo da reforma trabalhista. Luiz de Souza Arraes, presidente da Fepospetro e do Sinpospetro de Osasco