Para chinesa CTG, privatização da Eletrobras não tem regras claras
Ainda falta clareza ao processo de privatização da Eletrobras para que a CTG (China Three Gorges) se interesse pelo negócio, diz Li Yinsheng, presidente da subsidiária da empresa chinesa no Brasil.
“O governo fala da desestatização faz tempo, mas, até agora, não há plano concreto sobre como será o negócio.”
Embora se declare atento à oportunidade, Li afirma que a empresa prioriza no momento a consolidação dos investimentos já feitos no país.
A CTG é dona da usina de Três Gargantas, na China, e é sócia da empresa de origem portuguesa EDP. No Brasil, tem 17 hidrelétricas.
A maior é a de Ilha Solteira, em São Paulo, que representa mais de 40% da capacidade instalada no Brasil.
É, no entanto, um ativo antigo, de 40 anos, que precisa ser modernizado, afirma Li.
Haverá um aporte de R$ 704 milhões para atualização da planta ainda no primeiro semestre deste ano. O investi- Taxa de ocupação, em % 55,1 59,2 mento será, principalmente, em automação.
Essa usina e a de Jupiá, que fica na divisa entre São Paulo e Mato Grosso do Sul, deverão receber recursos de R$ 3 bilhões nos próximos dez anos.
“Acumulamos uma capacidade instalada relevante, uma das maiores do país, e o próximo passo será melhorar a eficiência dos ativos”, diz Li.
A empresa também tem planos para iniciar novas operações. Ela estuda investir em geração solar. A ideia é começar, a partir do zero, uma usina dessa fonte de energia.
“A economia no Brasil é volátil. Agora o país começa a tomar fôlego, e nós devemos apostar em projetos que ainda não saíram do papel.” é a capacidade instalada; são 17 hidrelétricas e 11 eólicas
são os empregados no Brasil
Setor hoteleiro registra retomada em março Diária média, em R$ 226,8 232,2 Variação do custo unitário básico de construção, em relação ao mês anterior (em %)
1,03