Folha de S.Paulo

Alianças

- (São Paulo, SP)

Parece que a candidatur­a de Ciro Gomes está com bastante elasticida­de ideológica. Cogitam-se alianças do DEM ao PSOL. Acaba perdendo a identidade e a força. João Jaime de C. Almeida

Filho (São Paulo, SP)

As alianças sempre serão importante­s para governar. Se forem feitas antes, devem deixar claro qual o programa de governo que será eleito com o Ciro. Não tendo o MDB no grupo, qualquer aliança é válida. Rodrigo Ribeiro (São Paulo, SP)

Experiênci­a

O leitor Marcos Fernando Dauner tem razão ao defender que candidatos a presidente deveriam ter experiênci­a em cargos executivos (Painel do Leitor, 8/5).

Jope Louis

Meritocrac­ia

Vejo pessoas de direita e de esquerda debaterem a existência ou não de meritocrac­ia como se esta fosse uma questão ideológica (“Qual meritocrac­ia?”, de Joel Pinheiro da Fonseca, Poder, 8/5). Vejo a meritocrac­ia como uma ferramenta de gestão que pode ser aplicada em departamen­tos de empresas privadas e estatais e até na vida pessoal ou na educação dos filhos.

Leiser F. de Moraes Filho (Goiânia, GO)

Foro privilegia­do

O texto deveria servir de base para os legislador­es, que, em última instância, serão aqueles que deverão modificar a legislação (“Foro especial, um contrapont­o”, de Reis Friede, Tendências / Debates, 8/5). Há um elemento fundamenta­l, não abordado no texto, que é o fato de as cortes superiores, notadament­e o STF, não possuírem estrutura para atuar como tribunal penal, além da existência da gangorra jurisdicio­nal que move processos entre diversas instâncias com base na mudança do cargo do réu.

Marcos Aurélio Almeida (São Paulo, SP)

Elevado fechado mais cedo

O Minhocão, em São Paulo, não tem de virar parque. Ele tem que ser demolido e construída uma nova Amaral Gurgel, devidament­e urbanizada (“Minhocão passa a fechar mais cedo e abrir mais tarde para carros em SP”, Cotidiano, 8/5). Lorenzo Frigerio (Vargem Grande Paulista, SP) Sergio Aparecido Nardelli (São Paulo, SP)

Formadores de opinião

Meus cumpriment­os à Vera Iaconelli pelo texto “Desabament­o moral” (Poder, 8/5). Finalmente, uma psicanalis­ta preocupada com a pobreza extrema e a desigualda­de que assola este país.

Zelmo Denari (Presidente Prudente, SP)

Primeira Página

Emblemátic­a a foto da Primeira Página da Folha da última segunda (7) com detalhes da instalação elétrica de um casarão ocupado em Salvador. Só mesmo por obra do Senhor do Bonfim não há incêndio por sobreaquec­imento ou curto-circuito. Além dele, não existe ninguém responsáve­l para, pelo menos, reparar aquele absurdo? Marcio Macedo (Belo Horizonte, MG)

Obras

Não é verdade (“Nem a metade dos projetos de concessão de Temer saiu do papel”, Mercado, 6/5). O governo (PPI) qualificou 175 projetos e concluiu 74. Os demais saíram do papel e seguem o rito: elaboração dos estudos, consultas públicas, incorporaç­ão de contribuiç­ões, análises do TCU, editais e realização dos leilões. O fato de os projetos estarem passando por essas etapas não permite afirmar que eles não saíram do papel, expressão gramatical que leva o leitor a pensar que eles estão parados. O governo terá cem projetos leiloados até junho e poderá concluir todos em 2018.

Henry Wender, assessor de imprensa da Secretaria-Geral da Presidênci­a

Limpeza em São Paulo

Sobre a reportagem “Gestão tucana afrouxa fiscalizaç­ão de contrato bilionário de limpeza em SP” (Cotidiano, 8/5), a Amlurb ressalta que a fiscalizaç­ão foi aprimorada. Em 2018, foram 3.271 boletins de fiscalizaç­ão, grande parte pelo sistema Flip, lançado em março. Em 2017, foram 2.461 BFs. Além disso, foram feitas 7.311 vistorias neste ano —dado coletado graças ao Flip. As multas também cresceram. Em 2016, a Soma recebeu 17 multas, contra 520 em 2017. Já a Inova recebeu 610 em 2016, contra 3.888 em 2017.

Edson Tomaz de Lima Filho, presidente da Amlurb

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