Diego Aguirre, 52
Qual time brasileiro mais chamou a sua atenção pela qualidade do futebol apresentado nesta temporada?
Ainda é cedo. Espero que o São Paulo. Tivemos poucas rodadas no Brasileiro e temos visto equipes que jogaram bem, mas que também jogaram mal. São irregulares. Na minha opinião, times bons são aqueles que mantêm o rendimento. E que times tivemos assim? Temos alguns bons times, mas nada fora do normal.
Viu uma evolução do futebol brasileiro desde a sua última passagem pelo país?
Sim, está melhor. Tem uma coisa que incide diretamente no futebol que é a seleção brasileira. Hoje Nascido em Montevidéu, Diego Vicente Aguirre Camblor, jogou em 14 equipes como atacante, entre elas Inter, Portuguesa e São Paulo, onde atuou com Raí no início da década de 1990. Ele teve passagem de destaque no Peñarol, pelo qual marcou o gol do título da conquista da Libertadores de 1987. Já como treinador dirigiu onze clubes e foi vice-campeão do principal torneio sul-americano em 2011, pelo Peñarol, ao perder a final para o Santos ela transmite uma imagem de fortaleza futebolística, que repercute nos times e nos jogadores. Sinto que as equipes estão jogando melhor. Nós treinadores estamos preocupados em dar argumentos táticos aos jogadores, para o time mostrar mais futebol. Todo mundo ficou preocupado depois do 7 a 1, mas foi como um alarme. O Brasil tinha que mudar algo e mudou.
O São Paulo possui fracassos recentes no Morumbi em mata-matas. É psicológico?
Não é psicológico, não sinto que seja assim. São coisas que acontecem no futebol. Não podemos buscar desculpas ou fatos psicológicos porque ninguém pode comprovar. É algo subjetivo. Temos de trabalhar para melhorar e se ocorreu isso é porque cometemos erros.
Como analisa seu início de trabalho no São Paulo?
Faz pouco tempo [dois meses], mas parece muito mais por conta dessa intensidade que se vive aqui no dia a dia. Os jogos, toda essa repercussão que o São
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