Folha de S.Paulo

Divertido e esquecível, longa desperdiça abordagem do jogo

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nessa noite tão maluca que envolve três casais na tentativa de resolver um sequestro?

O casal principal é formado por Max (Jason Bateman) e Annie (Rachel McAdams). Semanalmen­te eles se reúnem com outros amigos para jogar por toda a noite. São mesmo viciados em jogos, e foi esse vício que os aproximou em primeiro lugar.

Dois conflitos entram em jogo: o primeiro é a visita do irmão mais velho —e rico— de Max, Brooks (Kyle Chandler), o que faz ressurgir a antiga rivalidade entre eles.

O segundo contém um ingredient­e forte de mistério e reside no vizinho policial, Gary (Jesse Plemons). Carente de amigos, ele ressente-se de não ter sido mais convidado para essas jogatinas após ter se divorciado.

Outros elementos entrarão, e com eles novos conflitos. Infelizmen­te, percebemos logo que quanto mais o filme introduz esses novos ingredient­es mais distantes estamos de um verdadeiro jogo. O que resta, então, é uma comédia com toques de thriller, alguns momentos divertidos e alguma presepada.

No balanço, “A Noite do Jogo” é um divertimen­to agradável, principalm­ente pelo trabalho dos atores, mas esquecível, que nos deixa a lamentar a oportunida­de perdida de seguir tão interessan­te filão.

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Divulgação Rachel McAdams e Jason Bateman fazem casal que protagoniz­a comédia americana

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