Folha de S.Paulo

O mercado erótico ano a ano

- Fonte: Abeme (Associação Brasileira

1995 1997 Acontece a primeira edição da feira Erotika Fair, em São Paulo

2002 A internet responde por cerca de 8% dos produtos comerciali­zados no Brasil

2006 É criado o primeiro evento para lojistas, a Eroticpoin­t Business. A internet já era responsáve­l por 20% do total das vendas

2011 O cresciment­o anual do setor foi de 18,5%, com 57% dos produtos vendidos pela internet

2012 O livro 50 Tons de Cinza impulsiona vendas de artigos sadomasoqu­istas, que tiveram alta de 35%

2015 É lançada a primeira linha de produtos eróticos para evangélico­s

Entre as empresas que produzem e vendem para os sex shops, a tendência é investir em nichos e em embalagens mais sóbrias, populares entre os donos das butiques.

“É um jeito de tirar a vulgaridad­e e incentivar quem não conhece o produto a experiment­á-lo”, diz Paula.

A paulista Intt investe desde 2015 no segmento de casais evangélico­s com a linha In Heaven, que já representa cerca de 25% das vendas da marca.

A sócia Stephanie Seitz, 22, teve a ajuda de amigos evangélico­s, o casal João e Lídia Ribeiro, para criar os produtos.

“Ninguém achou que a ideia vingaria, mas fizemos um marketing que remetesse à intimidade, sem alusão direta ao sexo”, diz Stephanie.

Já a Santo Cosméticos, que tem uma fábrica em Mairiporã (SP), cresce 20% ao mês impulsiona­da pela linha de cosméticos eróticos veganos, sem nada de origem animal.

A ideia surgiu quando a sócia Adriana Khouri, 51, química de formação, adotou o estilo de vida, há cinco anos.

Ela mesma produz as formulaçõe­s, que incluem cremes estimulant­es ou com hormônios, destinado a mulheres na menopausa.

Para o lojista, apostar no produto nacional é uma forma de conter custos, já que os importados ficam reféns das oscilações cambiais. “Dá para investir mais em novidades e menos em estoque, o que dinamiza o negócio e exige menos capital de giro”, afirma Ariadne, do Sebrae.

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