A Virada Cultural no centro e nos bairros
Mudou ainda a foz dos cortejos, do centro para o cruzamento das ruas da Consolação e Sergipe, em Higienópolis.
Sturm afirma que a escalação de nomes como Caetano Veloso e É o Tchan nesses percursos visa reforçar a escalação do centro e atrair o público à região. “No ano passado, os cortejos disputaram atenção com os shows”, afirma.
Na região central, pontos e atrações tradicionais foram retirados, tais quais a praça Roosevelt e o Piano na Praça.
Outros foram somados, como um polo de skate, com shows e pistas, na avenida Rio Branco. O saldo final é de cerca de dez palcos a menos.
A região terá mais festas, um parque de diversões e cinema ao ar livre. E a programação musical, criticada em 2017 pela falta de nomes de peso, foi reforçada com Fafá de Belém, Falamansa, e Marcelo D2. Palcos-tablados, considerados baixos por parte do público, passarão de 40 cm para 1 m.
Em tempo: o orçamento do evento neste ano é de cerca de R$ 13 milhões, o mesmo valor de 2017, mas, segundo o secretário, sem investimentos privados —no ano passado, o Bradesco colaborou com cerca de R$ 2 milhões.
A programação paralela da Virada ganhou reforço na avenida Paulista, onde as inaugurações do Instituto Moreira Salles, do Sesc Avenida Paulista e da Japan House somaram ao que a organização chama de “corredor cultural”. Além delas, Masp, Centro Cultural Fiesp, Itaú Cultural e Casa das Rosas terão programação especial e horário estendido.
Outra fronteira da zona central será agora ocupada por filmes de terror: um cinema ao ar livre na rua 15 de Novembro.
“Vamos passar o filme mais apavorante da história, ‘As Fitas de Poughkeepsie’ (2007; domingo, 20/5, à 1h)”, diz Sturm. O falso documentário foi vetado dos cinemas por distribuidores e só saiu em 2017, em DVD.
Além disso, o evento terá pela primeira vez um palco gospel no Centro Esportivo Tietê, na zona norte, com nomes como o cantor evangélico Paulo César Baruk e a banda de rock cristão Rosa de Saron.
Sturm ressalva que embora o termo tenha ganhado ligação com os evangélicos, entraram na escalação quaisquer artistas “que tenham Deus em seu universo musical”. CENTRO
Elza Soares Sáb., 23h59, palco Queer (pça. da República)
Marcelo D2 Sáb., 21h, palco Skate (av. São João, 1.108)
Falamansa Dom, 18h, palco Forró (pça. do Patriarca)
Paralamas do Sucesso Dom., 16h30, palco Copan (av. Ipiranga, 210)
PARQUE DA JUVENTUDE Liniker e os Caramelows
Sábado, 22h30
Veja Luz e Black Alien
Domingo, 14h30
C. ESPORTIVO TIETÊ Paulo C. Baruk Sábado, 23h59 Rosa de Saron Dom., 17h
ITAQUERÃO
Dudu Nobre e Paula Lima Sábado, 23h Fabiana Cozza Dom. 13h30
CHÁCARA DO JOCKEY The Slackers (EUA) Sáb., 18h Jota Quest Dom., 16h
PRAÇA DO CAMPO LIMPO Emicida Domingo, 1h
Os Prettos convidam Beth Carvalho e Samba daVela Domingo, 18h