Folha de S.Paulo

PMs do caso Carandiru podem ser absolvidos

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O Tribunal de Justiça de SP manteve a decisão de anular os julgamento­s do Massacre do Carandiru, em 1992, e abriu a possibilid­ade de absolvição dos policiais acusados.

1992 111 presos são mortos na Casa de Detenção do Carandiru, em São Paulo, após invasão da PM

2001 Coronel Ubiratan, apontado como responsáve­l pela ordem de invadir, é condenado a 632 anos de prisão, por 105 das 111 mortes

2006 Tribunal de Justiça de SP absolve o coronel, ao entender que a sentença do júri havia sido contraditó­ria. Alguns meses depois, ele é achado morto

2012 Ex-namorada do coronel, única acusada por sua morte, é absolvida

2013 São concluídos os julgamento­s das mortes no primeiro e no segundo andares da casa de detenção

2014 São concluídos os julgamento­s do quarto e do terceiro andares, e de um ex-PM da Rota que foi julgado separadame­nte (a defesa alegou insanidade mental), condenado a

624 anos de prisão

2016 Após recurso da defesa, Tribunal de Justiça de SP anula todos os julgamento­s e as condenaçõe­s dos 74 PMs

2018 Em abril, STJ manda Tribunal de Justiça de SP refazer julgamento que anulou as penas; nesta terça (22), o TJ manteve a anulação do júri, mas abriu brecha para absolver PMs

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