Promotoria apura suposto pedido de propina de presidente do TCM
são paulo O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para investigar suposto pedido de propina ligado ao presidente do TCM (Tribunal de Contas do Município), João Antonio da Silva Filho.
Segundo a portaria da Promotoria, um funcionário do TCM teria requisitado, em nome de João Antonio, suborno de R$ 30 milhões para as empresas que prestam o serviço de varrição nas ruas.
Edson Thomaz, presidente da Amlurb —empresa municipal responsável pela contratação das companhias—, é citado em depoimento como condutor do procedimento com “aparente ilegalidade”.
Tanto João Antonio quanto Edson Thomaz negam envolvimento. O pedido de inquérito foi revelado no sábado (19) pela TV Bandeirantes.
A testemunha ouvida pelo Ministério Público, que não teve a identidade revelada, disse que a propina foi pedida em setembro de 2017. Em troca, seria oferecida a manutenção do contrato nos termos vigentes.
O contrato expirou em dezembro. Desde então, a prefeitura, hoje sob gestão Bruno Covas (PSDB), trabalha em esquema emergencial.
A portaria de instauração de inquérito não diz se de fato a propina foi paga aos citados.
O presidente do TCM é também o relator dos processos de varrição que tramitam no tribunal. Em nota, ele disse repudiar as acusações.