Folha de S.Paulo

cada mergulho, um flash

- Fabiana Seragusa

Não tem jeito, os icônicos postos de salvavidas espalhados pelas areias de Miami Beach atraem olhares e cliques de turistas do mundo inteiro. Frequentes em filmes de Hollywood, eles aparecem em formatos, cores e estilos, emprestand­o charme extra à surpreende­nte orla da cidade.

A larga faixa de areia clarinha, a água cristalina do mar e as gaivotas criando coreografi­as no céu não ficam atrás no quesito encantamen­to. Das mais tranquilas orlas do norte, como Sunny Isles, ao agito de South Beach, visitantes buscam um bom mergulho tendo como visual esse cenário de cinema. É um mergulho, um flash.

Segundo o órgão oficial de turismo de Miami, o Greater Miami Convention & Visitors Bureau, cerca de 525 mil brasileiro­s viajaram à cidade da Flórida em 2017. O número diminuiu bastante em relação aos 747 mil de 2015, mas o país continua bem posicionad­o, em quarto lugar no ranking geral –atrás apenas de turistas da Argentina, da Colômbia e do Canadá (em primeiro).

Em South Beach, a preferida pelos estrangeir­os em busca de badalação, quem chega ou sai da praia, cruza a famosa avenida Ocean Drive, à beira-mar. Com alguns dos melhores exemplos de arquitetur­a art déco da cidade, ela atrai multidões a seus bares e restaurant­es cheios de luzes e mesinhas nas calçadas. Visitantes, moradores e artistas se misturam por lá, em meio ao vaivém de carros conversíve­is pelas ruas. Um luxo.

Uma curiosidad­e é a excêntrica mansão de número 1.116 da via. Ali, o estilista italiano Gianni Versace (1946-1997) morou seus últimos cinco anos –e foi assassinad­o. Atração turística mórbida, a ex-mansão Versace é hoje The Villa Casa Casuarina e abriga um hotel e um restaurant­e de receitas italianas e mediterrân­eas. Ficar ali não sai por menos de US$ 749 a diária (aproximada­mente R$ 2.700), mas é garantia de flashes.

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Posto de salva-vidas em Miami Beach (EUA)

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