Folha de S.Paulo

PAINEL DO LEITOR

- Felicio Antonio Siqueira Filho (São José do Rio Preto, SP)

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Paralisaçã­o de caminhonei­ros

Sugiro que, na próxima paralisaçã­o de caminhonei­ros, o governo tome medidas logo no primeiro dia, em vez de esperar cinco dias para agir. Há que se garantir o direito de ir e vir, e não se pode permitir que ninguém bloqueie as estradas, ameaçando quem queira trafegar. Paulo Cesar de Oliveira

Oliveira (Franca, SP)

Um apelo: são justas as reivindica­ções dos caminhonei­ros, sem dúvida. Mas é preciso liberar o abastecime­nto a hospitais.

Arnaldo Vianna de Azevedo Marques (São Paulo, SP)

Há uma severa distorção no entendimen­to do que foi a ditadura militar no Brasil, assim como no resto da América Latina. Estamos todos cansados por causa do nível estrutural que a corrupção atingiu no Brasil, mas querer abrir mão de liberdades civis por isso —inclusive a de uma manifestaç­ão como a dos caminhonei­ros— é um absurdo. Em tempo: houve escândalos de corrupção durante a ditadura. É só pesquisar com calma.

Joao Carlos Cattini Maluf

(São Paulo, SP)

Usar a força é a pior coisa que o governo poderia fazer. Deveria ter investido em uma malha ferroviári­a em vez de atender ao lobby das montadoras de automóveis. Bruno Rossi Julio

(São José dos Campos, SP)

Categoria nenhuma tem o direito de prejudicar a população e todo o país. Isso é chantagem, ilegalidad­e e sabe-se lá mais o quê. O governo não pode multar esses caminhões parados? Pôr a polícia para investigar as empresas?

Maria Alvarez (São Paulo, SP)

Não precisa ser sociólogo para perceber que o movimento é horizontal. Não há “lideranças” para falar pelos caminhonei­ros. A situação como se apresenta é nova, sobretudo para as raposas políticas que estão “negociando” pelo “governo”.

Falta transparên­cia para os consumidor­es de combustíve­is. Quanto do petróleo brasileiro é refinado no país? Quanto importamos? Célio Brandalise (Ponta Grossa, PR)

O governo precisa reduzir pela metade a carga tributária sobre a cadeia dos combustíve­is e exigir dos empresário­s do setor que pratiquem margens de lucro civilizada­s, aliviando o bolso do cidadão. No longo prazo, deve tentar diminuir a dependênci­a do país do transporte rodoviário e evitar a concentraç­ão no setor, estimuland­o a concorrênc­ia.

Eduardo de Oliveira Cavalcanti (Campo Grande, MS)

Creio que a circunstân­cia vá além do simples propósito de paralisar para gerar constrangi­mento. O custo/benefício do transporte restou literalmen­te desfavoráv­el ante a impossibil­idade de repasse ao preço do frete, de modo que, para a categoria ou para ou absorve prejuízos. Dalton Matzenbach­er Chicon (Florianópo­lis, SC)

Este é o governo que diz ter feito 20 anos em 2! Não nos iludamos pois quem vai pagar a conta bilionária são os contribuin­tes.

Eliton Rosa (Rio de Janeiro, RJ)

Colunista

Análise hipócrita em vários sentidos (“Uma greve dramática e descontrol­ada”, de Marcos Sawaya Jank, 26/5). Um deles é lamentar os episódios de morte de animais. A pecuária é o setor que mais pratica abusos e viola as leis que, apesar de tratarem animais como propriedad­e, procura resguardá-los da crueldade. Tudo em nome do vil metal. PAULA BRÜGGER, professora do departamen­to de ecologia e zoologia da Universida­de Federal de Santa Catarina (Florianópo­lis, SC)

Venezuela

Tergiversa­r é um verbo estranho e significa virar de costas a algo. Vanessa Grazziotin (“Venezuelan­os devem decidir seu futuro”, Tendências/Debates, 26/05) sabe bem utilizá-lo ao enaltecer a pretensa “democracia venezuelan­a” e ignorar a situação de degradação de quem “reelegeu” Nicolás Maduro. Nenhuma linha sequer sobre a falta de comida e a fuga diária de milhares em busca da sobrevivên­cia. Josenir Teixeira, advogado

(São Paulo, SP)

Supremo e os demais Poderes

Muito oportuno o texto do ministro do STF Ricardo Lewandowsk­i (“Freios e contrapeso­s”, Tendências/Debates, 23/5). Aqui não há responsabi­lidade no Legislativ­o, consciênci­a na sociedade nem prudência no Judiciário. O que fizer barulho é o que vale. O lema da bandeira virou desordem e confusão. Adenor Dias (Guarulhos, SP)

Embora já tenha criticado posições do ministro Lewandowsk­i em votações no Supremo, quero manifestar minha alegria e concordar em gênero, número e grau com as palavras do artigo. Irrepreens­ível. Pedro Gomes de Matos

Neto (Fortaleza, CE)

País na Bolsa

O Brasil já é negociado em Bolsas há muito tempo e é só isso o que interessa: as cotações das Bolsas (“Informaçõe­s relevantes”, de Hélio Schwartsma­n, Opinião, 26/5). Educação, saúde, segurança pública, moral, ética, distribuiç­ão de renda etc. não têm valor nenhum. Além disso, não vejo como o preço da “ação Brasil” possa cair mais (esteve em pequeníssi­ma alta há uns 12 ou 13 anos e já despencou). Luiz Fernando Schmidt (Goiânia, GO)

Greve de professore­s

Muito justa a greve dos professore­s particular­es em São Paulo. Que eles mostrem sua força e cruzem os braços até conseguire­m suas reivindica­ções (“Professore­s de escolas privadas anunciam uma nova paralisaçã­o”, Cotidiano, 24/5). Rafael Alberti Cesa (Caxias do Sul, RS)

Cinema

“A Câmera de Claire” é um filme menor, fraco, inconsiste­nte, com diálogos bizarros e sem emoção. A melhor parte do filme foi quando acabou. Chato, sem sal e não diz a que veio (“Coreano nos joga na babel do desejo em ‘A Câmera de Claire’”, Ilustrada, 25/5). Renato Khair (São Paulo, SP)

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