Folha de S.Paulo

suíça, bariloche e canadá

- Felipe Mortara

- inverno internacio­nal

Os Alpes costumavam ser um destino de verão até que, em 1865, um hoteleiro desafiou um grupo de ingleses a ir no inverno. Se não gostassem, não pagariam a conta. Ficaram do Natal à Pascoa, e pagaram.

Foi assim que a Suíça, lembrada como melhor destino de inverno internacio­nal, inventou o desejo de viajar para ver neve, de descer pistas infinitas de esqui, cercado por visuais impression­antes. Além de se aquecer com um chocolate quente ou uma fondue.

Do lado de cá do Atlântico, na cordilheir­a dos Andes, dois países absorveram essa essência. No Chile, a uma hora de Santiago, a estação de Valle Nevado recebe mais de 350 mil visitantes no ano passado. Com grande infraestru­tura e a maior área esquiável do continente, possui 40 pistas em mais de 40 quilômetro­s de extensão.

Já em Portillo há um único hotel, às margens da Laguna del Inca. Na Argentina, Bariloche atrai 40 mil brasileiro­s a cada temporada. No extremo Sul da América, Cerro Castor, em Ushuaia, orgulha-se de proporcion­ar esqui no fim do mundo.

Descida em boias e trenós, além de caminhadas com raquetes de neve e passeios em snow-mobile fazem parte das opções.

No outro extremo, o Canadá reúne condições de tempo e qualidade da neve que perpetuam sua temporada por mais de seis meses. Estações como Lake Louise e Sun Peak têm vasta oferta hoteleira e de meios de elevação e são concorridí­ssimas.

Mas é Whistler Blackcomb concentra uma das maiores áreas esquiáveis do planeta, com mais de 200 pistas. Prova de que o legado alpino se espalhou pelo mundo.

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REPRODUÇÃO/FLICKR/ROMAN BOED

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