suíça, bariloche e canadá
- inverno internacional
Os Alpes costumavam ser um destino de verão até que, em 1865, um hoteleiro desafiou um grupo de ingleses a ir no inverno. Se não gostassem, não pagariam a conta. Ficaram do Natal à Pascoa, e pagaram.
Foi assim que a Suíça, lembrada como melhor destino de inverno internacional, inventou o desejo de viajar para ver neve, de descer pistas infinitas de esqui, cercado por visuais impressionantes. Além de se aquecer com um chocolate quente ou uma fondue.
Do lado de cá do Atlântico, na cordilheira dos Andes, dois países absorveram essa essência. No Chile, a uma hora de Santiago, a estação de Valle Nevado recebe mais de 350 mil visitantes no ano passado. Com grande infraestrutura e a maior área esquiável do continente, possui 40 pistas em mais de 40 quilômetros de extensão.
Já em Portillo há um único hotel, às margens da Laguna del Inca. Na Argentina, Bariloche atrai 40 mil brasileiros a cada temporada. No extremo Sul da América, Cerro Castor, em Ushuaia, orgulha-se de proporcionar esqui no fim do mundo.
Descida em boias e trenós, além de caminhadas com raquetes de neve e passeios em snow-mobile fazem parte das opções.
No outro extremo, o Canadá reúne condições de tempo e qualidade da neve que perpetuam sua temporada por mais de seis meses. Estações como Lake Louise e Sun Peak têm vasta oferta hoteleira e de meios de elevação e são concorridíssimas.
Mas é Whistler Blackcomb concentra uma das maiores áreas esquiáveis do planeta, com mais de 200 pistas. Prova de que o legado alpino se espalhou pelo mundo.