Folha de S.Paulo

caribe e cancún

- Cindy Wilk

- verão internacio­nal

O Brasil tem um punhado de Caribes. Praias como Maragogi e Arraial do Cabo recebem esse apelido por causa de suas águas, que podem até ter nuances do Azul Caribe, cor registrada pela escala Pantone. Mas, quando um ser humano se depara pela primeira vez com o verdadeiro mar caribenho, é difícil não sentir pena do resto do Atlântico.

A atmosfera é um misto de estampas floridas, tequila, margaritas, salsa, chapéu panamá, grandes resorts e a brisa do mar.

Miami, na Flórida, na periferia da região, pode fazer as vezes de porta de entrada. De Miami e Fort Lauderdale zarpa uma enorme frota de navios de cruzeiro, alguns surpreende­ntemente econômicos.

Só de ilhas, a região do Caribe tem 7.000. A maior é Cuba, em forte transforma­ção, mas sem perder a ternura (nem os velhos Chevrolets Bel Air). Em 2017, um hotel de luxo Kempinski foi inaugurado em Havana.

Para quem é do “dolce far niente” da vida de resorts all inclusive, melhor ir a Punta Cana, o principal destino da República Dominicana. Não há motivo para deixar o resort, que tem até shows de salsa lá dentro.

Aruba é para quem gosta de resorts, enquanto Bonaire é paraíso de mergulhado­res. Quem ama natureza e pequenos hotéis rústicos adota como lugar a terra Sta Lucia, onde Amy Winehouse se escondia.

Sinônimo de “férias em resort no exterior” para brasileiro­s, Cancún tem muito o que fazer fora das dependênci­as do hotel. Dos passeios às ruínas maias de Chichén Itzá a uma saída de mergulho em Cozumel.

Mas, no quesito coisas a fazer, nada se compara a Miami. A cidade hoje cresce para longe do mar. Os bairros artísticos-criativos da vez ficam em Downtown Miami, no centro. Mas as melhores “pool parties” diurnas das piscinas dos hotéis ainda são em Miami Beach. E são a cara do verão na cidade.

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Cinnamon Bay Beach, nas Ilhas Virgens

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