Mirando ampliação, teatro cria festival com peças
Aberto há 14 anos, o teatro Vivo inicia nesta sexta (1º) a primeira edição de seu festival de teatro. É uma espécie de passo inicial para um projeto do espaço de se transformar num centro cultural.
A ideia, explica André Acioli, curador do teatro desde outubro passado, é que local receba no futuro também sessões de cinema, exposições e outras atividades culturais, além de encontros e debates.
Algumas modernizações estruturais do espaço começaram no início do ano, e a reforma deve ser finalizada no segundo semestre —o orçamento não foi divulgado.
A peça que abre o festival nesta sexta é a estreia “O Monstro”, versão do diretor Hugo Coelho para o conto homônimo de Sérgio Sant’Anna.
Genézio de Barros interpreta um professor de filosofia que, com a namorada, entra no jogo de sedução de uma uma jovem. Mas a brincadeira foge do controle e se transforma numa relação abusiva.
Após três sessões no fim de semana, dentro da mostra, a montagem segue temporada até agosto, inaugurando novos dias de sessões no teatro:
terças e quartas —antes, as apresentações aconteciam apenas de sexta a domingo.
As quintas-feiras e as segundas serão dias “de fôlego” para trocar cenários e configurações de iluminação de uma peça para a outra, diz Acioli.
Depois de “O Monstro”, o
festival segue com espetáculos que fizeram sucesso no ano passado (e que terão, cada um, duas ou três sessões num fim de semana).
Entre eles estão “Os Guardas do Taj”, com Reynaldo Gianecchini e Ricardo Tozzi e direção de Rafael Primot e João
Fonseca para o texto de Rajiv Joseph; “Boca de Ouro”, versão do diretor Gabriel Villela para o texto de Nelson Rodrigues, com Malvino Salvador e Mel Lisboa no elenco; e “Contrações”, de Mike Bartlett, com Débora Falabella e Yara de Novaes.