Folha de S.Paulo

Coleção Folha traz contos de Bram Stoker em edição bilíngue

Volume com textos do autor de ‘Drácula’ chega às bancas no domingo (24/6)

- -Cris Martins da Silva

Os contos “O Convidado de Drácula” e “A Profecia da Cigana”, de Bram Stoker, referência do terror fantástico de apelo popular, chegam às bancas no domingo (24/6) pela Coleção Folha Inglês com Clássicos da Literatura.

Eles são apresentad­os em versão bilíngue, com textos lado a lado em cada idioma, permitindo que o estudante de língua inglesa compare rapidament­e o original e a tradução. O volume dá acesso ainda a uma plataforma digital, com versões em PDF e áudio.

O primeiro conto de Stoker narra os percalços que um viajante inglês enfrenta ao fazer um passeio de carruagem por uma estrada nos arredores de Munique, onde está hospedado como turista.

A trama se passa em meio a uma tempestade de neve, em uma noite de Walpurgis —data em que as forças do mal invadem nosso mundo.

“Uma Profecia Cigana”, o segundo conto do volume, pode ser considerad­o menos sombrio e assustador. Ele trata de personagen­s que tentam impedir que uma profecia se torne realidade. Um homem recém-casado vai a um acampament­o cigano e, ali, uma moradora lê suas mãos prevendo uma tragédia. O homem não leva a sério, mas sua mulher passa a tomar providênci­as para evitar a profecia.

O conto que abre o volume, “O Convidado de Drácula”, foi apresentad­o por Stoker ao seu editor como um prólogo do célebre romance; este, porém, optou por não incluí-lo no livro, pois enxergava-o como uma obra independen­te.

O romance gótico “Drácula”, de 1897, é a obra mais conhecida do irlandês Bram Stoker, que impulsiono­u a disseminaç­ão do mito literário do vampiro. Para construir seu personagem, Bram Stoker inspirou-se no rei Vlad, o Empalador, da Transilvân­ia.

Mas a glória do personagem veio mesmo com o cinema, quando, na década de 1930, foram produzidos diversos filmes baseados no vampiro. Este ficou tão distante das caracterís­ticas originais que, em 1992, o diretor americano Francis Ford Coppola precisou intitular sua versão “Drácula de Bram Stoker”. Drácula hoje está presente em diversas mídias, como séries de TV, histórias em quadrinhos e videogames.

O autor cursou matemática, mas foi por meio de romances, contos e poesias que fez seu nome. Ele morreu em 1912 e os contos apresentad­os na Coleção Folha foram publicados postumamen­te, em 1914, editados por sua mulher, Florence Balcombe (1858-1937).

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Divulgação Ao lado de Helen Chandler, Bela Lugosi interpreta Drácula em longa de 1931

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