Folha de S.Paulo

3 x Fernanda Montenegro

-

Rádio e televisão

Começou a carreira de atriz aos 16 anos na Rádio Ministério da Educação e Cultura (Rio). Era uma jovem enamorada de Garibaldi na peça radiofônic­a ‘Sinhá Moça Chorou’, de Ernani Fornari. Na TV, participou já nos anos 1950 de teleteatro­s da TV Tupi, como ‘Retrospect­iva do Teatro Universal’.

Na Globo, fez mais de 30 trabalhos, entre minissérie­s, especiais e novelas, como ‘O Outro Lado do Paraíso’ (2017)

Teatro

Não à toa é conhecida como a primeira-dama do teatro. Ao lado de nomes como Gianni Ratto e Sergio Britto, fundou em 1959 o Teatro dos Sete, responsáve­l por dar força à dramaturgi­a brasileira — de Artur Azevedo a Nelson Rodrigues, que escreveu ‘O Beijo no Asfalto’ a pedido da atriz. Foi dirigida por nomes como Zbigniew Ziembinski, Adolfo Celi, Gerald Thomas e Celso Nunes, com quem fez ‘As Lágrimas Amargas de Petra von Kant’, em 1982.

Cinema

Com mais de 30 longas, ela teve em ‘A Falecida’ (1965) seu primeiro grande filme. A atriz repetiria a parceria com o diretor Leon Hirszman em ‘Eles Não Usam Black-Tie’ (1981). Seu principal papel foi como a ex-professora Dora, que parte numa viagem pelo país com ‘Central do Brasil’ (1998), de Walter Salles. O filme lhe valeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz. Seu papel mais recente é como a viúva Eurídice, de ‘A Vida Invisível’, de Karim Aïnouz

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil