Prefeitura vê alto risco a moradores e vai interditar prédio invadido na Sé
São Paulo - A gestão Bruno Covas (PSDB) decidiu interditar um prédio invadido na rua do Carmo, na praça da Sé, por acreditar que ele coloca em alto risco os seus moradores, que devem deixar o edifício conhecido como Caveirão até o final da semana.
Setenta e nove famílias habitavam o prédio localizado no centro de São Paulo até a semana passada, quando a prefeitura chegou a acordo com os moradores para que deixassem o local. Quinze famílias abandonaram o espaço até sexta-feira (6).
O prédio, de propriedade privada, será interditado assim que as famílias o deixarem. Elas ganharão auxílioaluguel de R$ 400 mensais por um ano. Segundo a secretaria de Habitação, 40 famílias já sacaram o benefício e o restante o receberá nesta semana.
O Caveirão tem esse apelido pelo estado em que se encontra: um esqueleto que ficou no meio do caminho entre a construção e a ruína. As paredes são de tijolos expostos que não chegam a fechar completamente um andar.
Um dia após o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, em maio, Covas anunciou força-tarefa para vistoriar 70 prédios invadidos, 56 deles na região central.
Em nota, a Defesa Civil diz ter indicado a necessidade de interdição após identificar que o edifício não apresenta condições de segurança.
Guilherme Seto