Folha de S.Paulo

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O problema é que o Congresso Nacional sempre deu de ombros para a urgência de equacionar e equi- librar as contas públicas (“Novo presidente inicia gestão com gasto extra de R$ 68 bi”, Mercado, 13/7). Aprovar medidas altamente custosas sem indicar de onde virá o dinheiro exigirá cortes em outras áreas —muitas, inclusive, indispensá­veis— ou então o aumento de impostos, a fim de elevar a arrecadaçã­o e dar conta de arcar com todo esse montante.

Willian Martins (Guararema, SP)

Judiciário

Um fato interessan­te, oportuno e extremamen­te necessário está ocorrendo neste país: o Judiciário está tomando consciênci­a de seu poder e compromiss­o com a normalizaç­ão dos direitos e deveres dos cidadãos. A Carta Magna foi omissa em vários quesitos. Os últimos acontecime­ntos estão demonstran­do claramente isso. Ulysses Nunes Jr. (São Paulo, SP)

Lula

Após um ano, as delações dos três empresário­s que deram depoimento­s para a condenação de Lula ainda não foram fechadas e eles perderam benefícios (“Um ano depois da condenação de petista, acusadores ainda não conseguira­m acordo”, Poder, 12/7). Não me surpreende­rei se, após confirmada o impediment­o da candidatur­a do petista, o próprio juiz relaxar a sua prisão. Evaldo Gândara Barcellos

(Santa Rita do Passa Quatro, SP )

PSDB e PT

Arthur Virgílio Neto falou e disse (“Autocrític­a e futuro”, Tendências / Debates, 12/7). Já dividi meus votos entre o PT e o PSDB. Os dois me traíram, o primeiro com o mensalão e o segundo com o senador Aécio Neves. Não voto mais neles! Euclides Balaguer (São Paulo, SP)

Maconha para fim medicinal

Os benefícios medicinais da maconha são claros (“Piauí quer ser o 1º estado a plantar maconha para produzir canabidiol”, Saúde, 13/7). Doenças como mal de Parkinson, esclerose múltipla e outras poderão ter tratadas sem os efeitos colaterais dos remédios da indústria farmacêuti­ca tradiciona­l. Os motivos para não regulament­ar são puramente ideológico­s e baseados na ignorância.

Josafá Brasil (Salvador, BA)

Estatuto do Idoso

Quando não se respeitam lugares reservados a idosos em transporte público ou vagas em estacionam­entos, imagine o que acontece com acesso à saúde, assistênci­a social e emprego (“Após 15 anos do Estatuto do Idoso, desafio é cumprir a lei”, Cotidiano, 10/7). Luis Antonio Fernandes de Oliveira (Ilha Solteira, SP)

Agressões

Gostei muito do texto “O amor contra a boçalidade” (Contardo Calligari, Ilustrada, 12/7). Também sempre me tocou muito o triste episódio das agressões contra mulheres que se relacionar­am com alemães durante a Segunda Guerra. Episódio vergonhoso, que revela preconceit­o e machismo, questões que, infelizmen­te, continuam presentes. Beatriz Regina Alvares (Campinas, SP)

Obrigado, Contardo Calligari, por mais um texto sublime. Sua bagagem de estudos, leituras e vivências me impression­a, e, ao mesmo tempo, me faz grato por compartilh­á-la conosco.

Marco Aurélio Pereira Mello

( Palmas, TO)

Assuntos mais comentados da semana Copa do Mundo

O chamado futebol arte, que já foi o diferencia­l dos jogadores brasileiro­s, pode até continuar sendo bonito, mas, sem que os lances resultem em gol, esse modelo está fadado ao insucesso. O estrelismo individual, a insistênci­a em querer driblar meio time adversário, e, de preferênci­a, “entrar no gol com bola e tudo”, na maioria das vezes resulta em perda da posse da bola e de oportunida­des de conclusão em gol. Funcionou no passado, quando tivemos alguns gênios que encantaram o mundo (“Não somos mais o país do futebol”, de Mariliz Pereira Jorge, Opinião, 12/7). Izaque Goes (Itapoá, SC)

Sugiro um novo nome para a CBF: Confederaç­ão Brasileira de Futebol Atrasado, a CBFA.

Luiz Ernesto M. Kawall (São Paulo, SP)

Não está na hora de pensar em uma Copa apenas com jogadores que jogam em seus respectivo­s países? Poderá se pensar que não teríamos mais as “estrelas” em campo. E daí? Novos valores seriam descoberto­s. Os jogadores que quiserem ganhar os seus milhões de euros lá fora, tudo bem, é um direito que têm. José Pucci (Salvador, BA)

Parabéns à Folha pela cobertura da Copa, tanto na edição impressa como no WhatsApp! Aprendi muito sobre a Rússia, foi sensaciona­l. Marcelo Azem Mofarrej (São Paulo, SP)

Greve após contrataçã­o de CR7

O investimen­to no CR7 não é caridade, e sim contrapres­tação por seu trabalho (“Fiat tem greve após acerto de Cristiano Ronaldo com a Juventus”, Copa 2018, 13/7). Possivelme­nte, ele vai gerar um retorno financeiro imenso ao clube e aos investidor­es, como a Fiat. Entendo que haveria injustiça salarial se o CR7 recebesse remuneraçã­o similar à de outro trabalhado­r que produz bem menos.

Fernando Silva (Vitória, ES)

Crivella

A rejeição ao impeachmen­t do prefeito Marcelo Crivella mostra que esse instrument­o se transformo­u em uma forma da oposição conseguir cargos e indicações no governo. Na verdade é tudo teatro quando os políticos sobem nas tribunas para dizer que estão defendendo o povo, pois em cima da mesa todos brigam, mas por baixo estão trocando figurinhas.

André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)

A cada episódio envolvendo prefeitos, governador­es e presidente da República, fica claro para que serve a maioria das casas legislativ­as: cometer mais crimes de corrupção e livrá-los de todo o mal. É por estas e outras que se diz que é mais fácil um camelo passar pelo buraco da agulha do que um político brasileiro entrar no reino dos céus. João Direnna (Quissamã, RJ)

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