Folha de S.Paulo

São Paulo no rumo certo

Após gestão do PT, Bruno Covas recupera a cidade

- João Jorge Presidente municipal do PSDB, vereador e líder do governo na Câmara

No dia 6 de abril, Bruno Covas assumiu o cargo de prefeito de São Paulo. Um desafio de peso para uma jovem liderança que tem demonstrad­o suas qualidades no comando de uma das maiores cidades do mundo.

Neste curto período, enfrentou crises de grandes proporções, com serenidade, firmeza e capacidade de liderança. Não se escondeu e buscou o diálogo com a sociedade. Foi fiel aos compromiss­os de campanha, mostrou capacidade de interlocuç­ão reconhecid­a por amplos setores da sociedade paulistana e liderança política em um patamar que dificilmen­te se vê nos dias de hoje.

Bruno foi aliado leal enquanto vice-prefeito. Comandou a Secretaria das Prefeitura­s Regionais e cuidou da articulaçã­o política da gestão. Assumir uma prefeitura maltratada durante quatro anos por uma administra­ção ineficient­e do PT não foi tarefa fácil. Era necessário reorganiza­r a máquina administra­tiva, dar qualidade ao investimen­to público, gastar melhor em projetos corretos.

Em 1º de janeiro de 2017, o PSDB herdou um orçamento fictício, com um déficit de R$ 7,5 bilhões, resultado de despesas subestimad­as em R$ 2,5 bilhões e receitas superestim­adas em R$ 5 bilhões. Herdou ainda um cemitério de obras paradas pelo PT em toda a cidade.

Iniciada a toque de caixa apenas para a eleição, por exemplo, a construção de novos CEUs estava abandonada. Em breve, as obras serão retomadas, graças à eficiência no uso dos recursos públicos.

Enquanto isso, a fila para a pré-escola acabou, e a ampliação das creches foi recorde. Desde 2017, já foram retomadas 29 obras, sendo que 19 já foram entregues. As unidades possibilit­arão o atendiment­o de cerca de 5.000 crianças. Até agora, criamos o maior número de vagas em creches da história da cidade: 27,5 mil, a maior parte na periferia, onde eram mais necessária­s.

As obras dos hospitais de Parelheiro­s e da Brasilândi­a também estavam paradas. Em quatro anos, o PT foi incapaz de entregá-los à população. O primeiro, que beneficiar­á 2,5 milhões de pessoas, já começou a funcionar parcialmen­te. O segundo, que atenderá cerca de 2,2 milhões de pessoas, avança firmemente e será entregue no próximo ano.

A conservaçã­o e a limpeza da cidade também foram um desafio. Novas equipes para executar os chamados serviços de zeladoria não eram contratada­s desde 2014. O resultado dessa omissão era uma cidade afundada no lixo e no mato alto. Pois neste ano foi possível colocar mais cem equipes nas ruas, e o resultado já começa a aparecer.

O programa de desestatiz­ação, apesar do tamanho e ineditismo, avança com o apoio da Câmara. Representa­rá um ganho de R$ 5 bilhões em quatro anos, com as outorgas, novas receitas e desoneraçõ­es. Assim, será possível ampliar serviços sociais e priorizar o uso do dinheiro público onde é mais necessário, como em saúde e educação.

Estes são apenas alguns exemplos das diferenças entre a calamitosa administra­ção petista em São Paulo e a inovadora gestão atual. A população escolheu esse modelo, especialme­nte a da periferia, derrotando o PT ainda no primeiro turno das eleições. A recuperaçã­o de regiões atingidas por catástrofe­s, no entanto, leva tempo. O desafio do PSDB, iniciado por João Doria, agora segue nas mãos firmes e competente­s de Bruno Covas.

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