Folha de S.Paulo

‘Sou um peão’, diz funcionári­o da Dersa, que nega propina

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O advogado de Vicente Floriano de Lima, Paulo André Ferreira Alves, afirma que “nenhum dos apontament­os [da reportagem] guarda relação com operação investigat­iva atual, bem como do passado”.

Segundo o advogado, Lima é funcionári­o de carreira da Dersa há mais de 40 anos e nunca estabelece­u relação próxima com os ex-diretores da estatal Paulo Vieira de Souza e Pedro da Silva. Teria mantido apenas ligações de subordinaç­ão com eles.

Quanto a seu patrimônio, o advogado diz que a licitude pode ser comprovada pelas declaraçõe­s à Receita Federal.

Lima, também ouvido pela Folha, afirma que além da remuneraçã­o da Dersa recebe recursos de aposentado­ria e de aluguéis e obteve parte do patrimônio por meio de herança recebida após a morte de um avô e da mãe.

“Sou peão de obra, técnico de laboratóri­o, botaram meu nome aí por engano. Não tenho nada com isso”, disse.

Em nota, a Camargo diz que “está comprometi­da em colaborar, de forma contínua, com as autoridade­s, em todas as instâncias adequadas”.

O advogado de Pedro da Silva, Cassio Cubero, afirma que não conhece os autos da Castelo de Areia e diz que seu cliente é conhecido no Dersa por ser um funcionári­o de carreira que cresceu dentro do órgão.

“Todos conhecem o seu Pedro porque ele é um cidadão que começou de baixo e chegou até a diretoria. Ele é respeitado por todos lá”, afirma.

A defesa de Paulo Souza informou que não iria se manifestar. A reportagem não localizou Pietro Bianchi.

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