MÔNICA BERGAMO
JUSTA CAUSA
O desembargador Rogério Favreto, do TRF-4 (Tribunal Regional da 4ª Região), escolheu o advogado Marcelo Nobre para defendêlo nos processos em que terá que explicar sua decisão de libertar Lula, no dia 8 de julho.
Nobre tentará unificar as investigações no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que abriu a primeira investigação contra Favreto. A linha de defesa será a de que decisão judicial não pode ser analisada por órgão administrativo.
“O Judiciário só age provocado. Houve provocação. Ele era obrigado a decidir. Era o juiz competente e decidiu conforme sua compreensão”, questiona o advogado. “Vão puni-lo porque fez o que cabe a um juiz fazer? Assim os juízes não terão segurança nem para aplicar a lei conforme suas interpretações.”
A possibilidade de Lula esticar a corda na Justiça até 7 de outubro, dia da eleição, e não indicar outro candidato para substituí-lo ganha adeptos no PT.
De acordo com um dos conselheiros do partido na área jurídica, a ideia saiu do plano “do delírio” para o da possibilidade a ser estudada.
Em posicionamentos recentes, a defesa do expresidente já vem esgrimindo dados que mostram que, em 2016, 145 prefeitos se elegeram sem o registro deferido —70% acabaram revertendo a inelegibilidade e hoje governam suas cidades.
O Instituto Inhotim passará a exibir em setembro, em seus três pavilhões de mostras temporárias, obras históricas dos artistas Yayoi Kusama, David Lamelas, Robert Irwin e Paul Pfeiffer. O instituto abriu novas atrações temporárias pela última vez em 2016.
A senadora Laurence Cohen, do partido comunista francês, reuniu-se com 11 representantes de movimentos negros e feministas em SP, na terça (17), para conversar sobre leis de assédio e violência contra as mulheres. A escritora Amara Moira, que é travesti, a militante Amelinha Teles, a documentarista Paula Sacchetta e Jupiara Castro, do Núcleo de Consciência Negra da USP, participaram.
com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi e João Carneiro