Folha de S.Paulo

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Lamentável ver que nada vai mudar. Os mesmos protagonis­tas de sempre vão continuar no poder, com as mesmas práticas políticas, e o Brasil vai continuar rico, mas o povo em geral continuará sofrendo com a disparidad­e de renda (“Aposta de Alckmin é ir para o 2º turno com o PT”, Poder, 22/7).

Talvânio José de Oliveira (Varginha, MG)

Hélio Bicudo se celebrizou quando era procurador da Justiça por peitar a ditadura, apurando crimes do esquadrão da morte. Ficou conhecido como grande defensor dos direitos humanos. Pergunto: como ele deve se sentir agora vendo Janaína Paschoal, sua parceira na aventura do impeachmen­t de Dilma Roussef, como possível candidata a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro?

Mouzar Benedito (São Paulo, SP)

Ao longo dos anos sempre votei no PSDB, acreditand­o ser este partido o mais preparado para governar (“O peso do centrão”, Editoriais, 21/7) . Sua opção por aderir ao que existe de mais atrasado e danoso na política brasileira não demonstra pragmatism­o, mas sim miopia sobre o momento político brasileiro. Mais uma vez optar pelo caminho mais fácil em vez de enfrentar a necessidad­e de mudança vai se mostrar um erro. Lula bem sabe disso hoje, sozinho na sua sala...

Luiz Henrique Silva (Belo Horizonte, MG)

Não se pode governar este país com fragmentaç­ão partidária, sem as alianças (“Aliado nacionalme­nte, PSDB enfrenta partidos de bloco nos estados”, Poder, 21/7). Como aprovar as reformas, a maioria delas engessadas na Constituiç­ão, que necessitam de maioria qualificad­a? Hipocrisia dizer não a alianças. O que se deve é fazê-las sem o cunho fisiológic­o. Robson Cunha (Salvador, BA) Marina Silva (Rede) já teve o meu voto e poderia alçar novos patamares, mas é irritante como ela só parece aparecer a cada quatro anos, omitindo-se do debate público. Marcelo Emerencian­o Pimenta (Rio de Janeiro, RJ)

Sistema S

O retorno das contribuiç­ões ao Sistema S vem em forma de escolas nas quais a inovação é uma preocupaçã­o constante, com teatros, áreas de lazer, consultori­as e assistênci­as técnicas, dependendo da entidade que o interessad­o procurar. Para quem quiser saber para onde o dinheiro vai, é bom visitar qualquer escola do Senai, por exemplo, onde trabalhei durante toda a vida e onde meus colegas e eu sempre fizemos um trabalho honesto e dedicado e do qual sempre nos orgulharem­os (“A contribuiç­ão para o Sistema S deve ser voluntária? Sim”, de Eduardo Fleury, Tendências / Debates, 21/7).

Regina Celia Roland Novaes, professora (São Paulo, SP)

Pedágio urbano

O texto (“Propostas para melhorar o transporte urbano no país”, E agora, Brasil? Transporte urbano, 21/7) propõe o pedágio urbano como uma das medidas para se melhorar a mobilidade, que consequent­emente também reduz a poluição. Para implantá-lo em São Paulo, sugiro que se use todo o equipament­o já existente de detecção de placas para o rodízio e o sistema da zona azul. Para circular no centro expandido, região pedagiada, o motorista ativaria um cartão zona azul. Se este não estivesse ativado, os detectores de placas registrari­am a infração.

Joel Fernando Antunes de Siqueira (São Paulo, SP)

STF

Concordo com boa parte do artigo, e aprecio toda a história de vida de Ives Gandra da Silva Martins (“Em defesa do STF”, Tendências / Debates, 22/7). Seus 60 anos de exercício da advocacia e a forte disposição de estudar causam admiração. Mas o último parágrafo do texto foge totalmente da realidade. Sua descrição do Supremo Tribunal Federal mostra muito bem o que ele deveria ser, mas infelizmen­te está muito distante do que a corte realmente é. Desculpe-me, Ives Gandra, não dá para concordar nesse ponto.

Marcos Fortunato de Barros (Americana, SP)

Auxílios

A excelente coluna “Auxílio é para quem precisa?”, de Fernanda Mena (Opinião, 21/7), aborda de maneira oportuna e objetiva a imoralidad­e da concessão de auxílio-moradia de R$ 4.378 mensais para juízes. Abdias Ferreira Filho (São Paulo, SP)

Daniel Ortega

É com tristeza que leio a entrevista da ex-sandinista Gioconda Belli (“Apoiar Ortega é como apoiar Stálin, afirma ex-guerrilhei­ra na Nicarágua”, Mundo, 22/7). Parafrasea­ndo uma música, meus heróis da adolescênc­ia morreram de overdose de poder. É um grave equívoco setores da esquerda seguirem apoiando Daniel Ortega.

José Marcos Thalenberg (São Paulo, SP)

Facebook

E ainda tem gente no país que acha que tempo de TV é importante para candidato (“O perigo (verde) amarelo”, de Sérgio Dávila, Opinião, 22/7). 127 milhões de usuários representa­m, segurament­e, uns 80% dos eleitores aptos a votar e que, efetivamen­te, comparecer­ão às urnas.

José Maurício Risseto Alves Bueno (Mogi Guaçu, SP)

Óbvio, legítimo e deveria ser legal que empresas queiram ter monopólio de mercado. Estou com Mark Zuckerberg. Mas sem intervençã­o estatal para conceder monopólio, muito comum por aqui. Para mantê-lo, a empresa tem que ser competente, como é o Facebook. Herculano Jr. (Campinas, SP)

Silêncio

Bravo! Como são raros (e bons) momentos de silêncio. O respeito (e o cultivo) ao silêncio deveria ser aprendido em casa, ainda na infância (“Por que não te calas?”, de Jorge Coli, Ilustríssi­ma, 22/7).

Walter de Souza Silva

(Belo Horizonte, MG)

Escritor brasileiro

Com surpresa e muita alegria, li o artigo sobre Ricardo Guilherme Dicke (“Preferido, mas esquecido”, Ilustríssi­ma, 22/7), escritor cuja obra conheci, mais de 40 anos passados, por intermédio de intelectua­is que muito influencia­ram minhas escolhas filosófica­s e literárias: Gerd A. Bornheim, Maura Lopes Cançado e João da Penha. Num encontro com os três, ouvi deles os maiores elogios ao autor de “Deus de Caim”, romance deslumbran­te. Que as novas gerações de leitores possam, enfim, tirar a obra de Dicke do imerecido desterro a que foi condenada. Mariana Capparelli de Almeida Passos (Nova Friburgo, RJ)

Cinema

Várias vezes na vida já tive vontade de chorar vendo imagens como as descritas pelo colunista Antonio Prata (“O canto dos cines”, Cotidiano, 22/7). Muita tristeza. Continuo teimando em ver filmes no “escurinho”, porém já aconteceu algumas vezes de ser o único espectador na sala e, quando entra mais um casal, dá vontade de ir abraçá-los.

Oscar Doelle (Porto Alegre, RS)

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